O mundo vem passando por muitas mudanças. Diz-se que isso faz parte do aprimoramento humano. Muda-se o olhar e até mesmo o que chamam de “configuração” familiar. Há propostas, inclusive, que prevê o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Aos poucos, as argumentações sobre temas semelhantes vem se fortalecendo, até mesmo sob o pretexto de que devemos respeitar as opiniões dos outros. Sim. Isso é verdade.
As alianças trazem o significado da eternidade |
Mas, por outro lado, mudam-se até determinados termos, para tornarem-se mais “modernos”, ou menos agressivos aos ouvidos, como alguns costumam dizer.
A mulher casada, que há muitos anos era denominada esposa, hoje é chamada de “parceira”. Parece um título mais moderno, bonito, mais aceitável; porém, uma união pelo laço do sagrado matrimônio, vai muito além disso.
A palavra parceiro ou parceira, de vez em quando ouvimos soar em campanhas de orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, nas quais fala-se sobre o uso de preservativos, etc. Nesse caso, parceiro ou parceira, dá uma conotação de uma relação sexual sem compromisso, casual, que dura apenas um momento. Parceiro ou parceira, é até mesmo usado como “gíria” da malandragem para tratar um comparsa no mundo do crime.
A palavra parceria, também aparece nas relações econômicas e comerciais, de empresas, países ou pessoas com interesses comuns, estabelecidas por contrato e acordos de cooperação.
O casamento deve ir além do contrato lavrado em cartório, por meio de uma certidão. Há algo muito mais forte e significativo, profundamente espiritual que dá sentido ao casamento. Foi Deus quem o criou. “E lhe farei uma adjutora”. (Gên.2:21-25).
Penso ser muito pouco denominar “parceira” ou “parceiro” alguém para cujo propósito foi criado para passar a vida inteira ao lado de alguém que ama.
Falando sério, a proposta do casamento não é durar uma noite apenas |
Aos poucos, a linguagem que escolhemos adotar, parece tirar a essência e a seriedade de coisas estabelecidas por um princípio que não deveria ser violado. E cada vez que evoluímos sob o ponto de vista da modernidade, arriscamo-nos a fugir desse princípio. Parece que temos vergonha de dizer palavras, consideradas por muitos como antiquadas: “cônjuge; esposo ou esposa”.
Penso também que o termo parceiro ou parceira, seria contraditório, em relação ao que a Bíblia declara a respeito da união do casal: “E serão os dois uma só carne”. Como podemos chamar parceiros, dois que se tornam uma só carne? Há uma profundidade indescritível capaz de ser entendida apenas sob o aspecto de uma fusão operada espiritualmente, quando o interesse é o mesmo, sem a necessidade de se estabelecer condições. As relações de parceria estão sempre atreladas a condições. Quando um vive para o outro, nessa fusão criada por Deus, essas condições tornam-se dispensáveis. Percebo, com isso, que há uma diferença gritante entre adjutora, como Deus nomeou e, parceira, como o homem prefere chamar. "O amor não é egoísta; não trata de seus interesses". As relações tornam-se descartáveis e banalizadas quando fugimos desse princípio. É este o amor que Deus nos dá.
Convenhamos que não é a maneira como denominamos o casamento que o tornará melhor ou pior. Mas o simples fato de o tratarmos como Deus o estabeleceu, demonstra a maneira solene com que observamos esse princípio. A maneira como tratamos as coisas santas, pode não modificá-las, pois essencialmente elas possuem suas características, mas nos tornaremos insolentes se, por elas, alimentarmos a indiferença. É nas pequenas coisas, até mesmo no modo de tratamento que revelamos o nosso temor.
Pelo menos no âmbito religioso, a união do casal deve ser tratada como o descrito no Gênesis, não retratada segundo a linguagem que o homem criou, que consequentemente tem levado a atitudes dando mostras de que a essência espiritual do casamento tem sido desprezada.
Convenhamos que não é a maneira como denominamos o casamento que o tornará melhor ou pior. Mas o simples fato de o tratarmos como Deus o estabeleceu, demonstra a maneira solene com que observamos esse princípio. A maneira como tratamos as coisas santas, pode não modificá-las, pois essencialmente elas possuem suas características, mas nos tornaremos insolentes se, por elas, alimentarmos a indiferença. É nas pequenas coisas, até mesmo no modo de tratamento que revelamos o nosso temor.
Pelo menos no âmbito religioso, a união do casal deve ser tratada como o descrito no Gênesis, não retratada segundo a linguagem que o homem criou, que consequentemente tem levado a atitudes dando mostras de que a essência espiritual do casamento tem sido desprezada.
Maravilhoso o tema!!!
ResponderExcluirGosto tb de ser a submissa, termo antes mal interpretado e que hoje acho sublime:
Submeter a uma missão! Amo ser a submissa do meu esposo, e juntos estamos na nossa missão familiar!
Uma mulher amada por seu esposo como Cristo amou a igreja é uma mulher completamente Feliz!!!
Maravilhoso estudo!!!
ResponderExcluirAmei o texto! Linda e verdadeira explicação!
ResponderExcluirOxiiiiiiiiiiiiiii, mto boa explicação. Tomara que mtos entendam divulguem e ponham em prática.Se todos observassem a palavra de Deus, não existiria uniões familiares, nupciais por parceria.
ResponderExcluirNa realidade, eu sempre questionei aqui na empresa,no "curso de qualidade total", que passamos,esse termo parceiro.Nunca gostava de usá-lo, mas era a palavra de ordem.Nao entendia nem entendo como algo q dure q seja sincero.
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