quinta-feira, 1 de novembro de 2018

OPOSIÇÃO CEGA

O novo governo ainda nem concluiu a fase de transição e nomeação dos ministros, e partidos de esquerda se reúnem para traçar linhas de oposição. A partir da ideia assimilada e disseminada de que o Brasil é um país democrático e que a finalidade dos governantes deve serguir a ordem de governar para todos, a oposição deveria ocorrer de maneira propositiva e fiscalizadora dessa atribuição governamental. 

Quando a oposição é feita a partir de ideologias políticas respaldadas na intenção de fortalecer seus projetos de disputa pelo poder, provocando entraves que interrompem o desenvolvimento da nação, esta exerce papel autocrático ao fechar os olhos para a amplitude do que significa prestação de serviço ao país, buscando olhares para causas personalistas ou de particular interesse.  

Numa democracia a oposição não deveria se dividir em blocos ou bancadas, mas ser exercida não por uma linha ideológica de defesa partidária, considerando a máxima de que o parlamento tem por prerrogativa fiscalizar o exercício do executivo. A ideologia partidária "amarra" a liberdade do parlamentar de exercer essa fiscalização de maneira isenta e com olhar mais abrangente do interesse nacional. 

Os partidos são limitados aos seus conceitos e diretrizes, mas precisam avançar, assim como o ser humano avança em conhecimento e maturidade. Impor à nação o que não lhe é natural em suas estruturas sociais, educacionais, religiosas e humanas tentando formatá-las à uma ideologia política, seja de que origem for, é atentar contra as liberdades individuais.  

Dificilmente partidos de situação fazem oposição ao governo sem sofrer represálias, o que sinaliza uma democracia imatura. Aqueles que sofrem oposição propositiva mesmo estando do mesmo lado daqueles que se opõem, sentem-se ameaçados de perderem o controle, e nesse ponto assume o lado imaterial que habita na esfera espiritual do orgulho e vaidade que pode interferir na decisão de mudança de olhar. Por outro lado, os opositores serão aqueles que não decidiram se submeter à escolha da maioria, criando levantes e divisões sociais a partir de seus pequenos grupos organizados. 

Se não houver avanços no processo de maturidade da democracia que deve começar a partir do amadurecimento conceitual e espiritual daqueles que ascendem aos seus cargos com o propósito de servir à nação, os partidos de oposição serão fortalecidos sempre com a finalidade de fazer oposição pela oposição como uma espécie de "revanchismo" por perder seu espaço de atuação junto ao poder.

Estar disposto a ouvir a "oposição" daqueles que estão dentro de casa, comendo na mesma mesa, compartilhando ideias para alinhar suas ações,  evitará a oposição que vem do lado de fora, da parte dos que querem minar os "muros" declarando guerra.  

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O "PARTIDO BRASIL" NÃO É UMA SIGLA

A camiseta amarela com estampa em letras garrafais, destacando a marca de sangue em alusão ao ataque sofrido pelo então presidenciável Jair Bolsonaro com a inscrição "O MEU PARTIDO É O BRASIL", dá a entender o que pretende o novo governo no sentido de ressaltar a grandeza do país e diminuir as diferenças e disputas regionais potencializadas por finalidades eleitorais. Logo após os resultados das urnas que consagrou Jair Messias Bolsonaro como o novo presidente do Brasil, iniciou-se também, do lado do partido derrotado, o ensaio de estratégias para minar o pequeno espaço de tempo em que os brasileiros respiraram aliviados depois de uma disputa eleitoral debaixo de ataques e mentiras. 

O quadro de preocupação surgiu após o ex-candidato do Psol à presidência, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, aparece em vídeo pregando resistência. Resistência a quê ou a quem? 

Se pelo lado vitorioso o discurso é "O MEU PARTIDO É O BRASIL", o assunto se amplia, diferentemente da pequenez dos partidos de esquerda que compuseram a bancada de apoio a uma sigla. O Brasil não se resume a uma sigla partidária e nem pode se tornar refém de seus líderes que se colocam acima do bem e do mal. A essa altura, falar de "resistência e oposição", revela a pequenez de alma e de propósitos e reafirma ainda mais o caráter daqueles que pensam no país entre os que pensam apenas em seus interesses e projetos de poder.  

O Brasil não se resume à minorias manobradas e manipuladas covardemente por esses partidos que exploram a ignorância de um povo doutrinado de que um governo se faz com aumento de consumo e distribuição de renda; a pobreza dos ricos para enriquecer os pobres, tudo isso às custas do dinheiro de todos os brasileiros. 

Quando se faz oposição ao partido BRASIL, faz-se oposição a uma nação. A sigla partidária, cujo objetivo é se opor a essa proposta, não sobreviverá.  

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

NÃO ADIANTA RECONHECER ERROS SEM MUDAR O CARÁTER

O que está registrado no DNA é que define as características humanas. No sentido filosófico e ideológico, as referências impregnadas no âmago de seus interesses é que define o homem político. Nesse aspecto, é possível que discursos sejam adequados ao propósito em busca de apoio; e a exigência é de que os erros cometidos sejam retratados. Para os ofendidos e prejudicados, porém, pedido de desculpas sem a devida reparação e a promessa de que aquele ato ofensivo não será repetido, são recebidos como mera formalidade no sentido relacional. Reconhecer erros sem mudar o caráter, é apenas estratégia de defesa; pedir desculpas apenas por temer as consequências que seus atos podem  lhe causar não muda a motivação dos erros. A motivação dos erros está na "alma" dos projetos e propostas defendidas e alinhadas com o próprio caráter. A mudança de discurso e a aparente boa vontade de reconhecer seus erros não passa de estratégia para manter as aparências.  

Muitos exigiram do PT, derrotado nessas eleições, um pedido de desculpas; outros até, mais "otimistas", consideram que a perda eleitoral é resultado da maneira tardia como o partido reconheceu seus erros acreditando que a confissão reconquistaria os eleitores. O PT pode até "reconhecer" erros mas não de maneira ampla, sincera, a ponto de entender o momento de parar, e deixar fluir a vontade popular sem interferências estratégicas para confundir as mentes dos eleitores por sua avidez e sede pelo poder. Mas parte da população observadora que conviveu por quase duas décadas sob seu domínio, teve tempo para entender o que há por trás dos interesses de seus líderes que nada tinha a ver com os interesses da nação. Foi tempo suficiente para a população conhecer o caráter do partido, o "modus operandi" de agir diante dos que se opõem ao seu modo de administrar,  provocando o caos na economia e nas relações sociais que dividiu o país. O caráter do brasileiro é diferente do caráter do PT que tentou de maneira agressiva e sistemática implantar no país, por suas ideologias que desprezam o trabalho como fonte de progresso; a família como a célula mater da sociedade e o respeito a normatividade. Observe suas raízes; seus discursos; com quem andam e para onde vão; com quem se aconselham. Observe a quem eles atraem e quem se envolve com seus projetos.

A tentativa de desconstruir o caráter da alma do povo, ameaçando arrancar  suas raízes causou dores, tão fortes, que levaram à uma reação que sai do âmbito equilibrado da razão e do torpor da anestesia e se tornou uma luta desgastante pela sobrevivência dos valores reais da nação. É essa dor, e o senso de sobrevivência, que provocaram reação em cadeia dos brasileiros no momento em que surgiu a possibilidade de arrefecer a força de um partido político que avançou por diversos órgãos e setores representativos da sociedade "assaltados" por seus correligionários e militantes manipulados e aliciados através do poder econômico. O dinheiro fez muitos se ajoelharem diante daqueles que fizeram do exercício de seus mandatos um instrumento de domínio dos mais pobres, dos quais diziam ser os legítimos representantes, ao mesmo tempo que os mantinham na pobreza para sustentar seus discursos repetitivos, sem proposições de mudanças e a promoção da ordem e do progresso e  de perspectivas de futuro para seu povo. 

Com o tempo isso se desgasta. E se desgastou. Pedir desculpas não basta. Admitir erros não é suficiente quando o caráter é o mesmo, e é revelado sempre no momento em que suas ações são confrontadas e seus interesses contrariados. O PT não aceita a ordem, a lei e a justiça; a democracia tão reverberada por eles é a que eles entendem por democracia, não a democracia entendida pelo povo em sua essência. Como esperar um pedido de desculpas sinceras de um partido que até hoje não aceita a prisão de seu chefe e ataca a justiça por sua condenação que está preso por corrupção e lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio? Como esperar pedido de desculpas sinceras de um partido que se coloca como oposição, pregando resistência a um presidente eleito pelo voto de mais de 50 milhões de brasileiros  que  ainda não tomou posse?

Elias Teixeira

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

"O PT DEVE RESPEITAR A VONTADE DA NAÇÃO. ISSO É DEMOCRACIA"

O simples fato de o PT insistir em suas estratégias para desconstruir seu oponente nessa campanha presidencial mostra, mais uma vez, que o Partido dos Trabalhadores não está se importando com o país, mas com seu projeto de poder. O respeito à vontade popular é o que se espera de uma democracia. A avidez petista de desconstruir seus oponentes, como foi sua característica durante o período em que comandou o governo, desconstrói seu discurso de "defesa da democracia". 

Se o candidato que abertamente se declara antipetista lidera as intenções de voto com grande margem de diferença, isso é um forte sinal de que ele representa o sentimento nacional. O PT deveria mostrar, pelo menos agora, um pouco de dignidade e respeito com a nação brasileira, reconhecendo que seu governo, nem seu líder, fazem falta ao país. É preciso saber aceitar o não como resposta. Aqueles que tem dificuldade de aceitar a derrota, com muita frequencia, são envolvidos em crimes passionais, como aquele homem rejeitado pela mulher que diz: "Não será minha, não será mais de ninguém", estampando as páginas policiais. 


"NUNCA VI APOIO A UM CANDIDATO DESSE JEITO"

"Eu tenho 70 anos e quem tem 30 não pode discutir isso comigo" - diz o pastor Moabel em seu canal no Youtube, atualmente morando nos Estados Unidos". Ele afirmou nunca ter visto no Brasil um "presidente" receber tanto apoio da população sem o apoio da mídia. 

"Toda mídia é de esquerda, e eu já fui radialista e nós aprendemos ser de esquerda, e eu já fui de esquerda" - disse, falando de sua experiência. "Eu aprendi a falar contra os militares naquela época". 

"A sociedade está arruinada hoje e precisa de mudança de rumo" - considerou, afirmando que Bolsonaro representa essa esperança por ser o único que se alinha com o sentimento da nação no resgate de valores das famílias. 

"É um absurdo ver professora na rua defecando em protesto contra um candidato de direita; aqueles que sequestraram aviões no passado desviando-os para Cuba terem chegado ao poder". Segundo o pastor Moabel "Cuba não produz um par de sapatos" e a vida e o progresso são feitos de trabalho. 

sábado, 29 de setembro de 2018

COMO A PAZ PODE CAUSAR GUERRA?

           
A aparente paz existe até o ponto em que interesses de alguma parte não são ameaçados. Na dimensão das ações humanas, acordos de paz são meras tréguas após negociações em que uma parte deve ceder e se submeter ao que é imposto da parte com maior potencial de perda. Quem desencadeia guerras, normalmente são aqueles que tem muito a perder; os que detem maior poder. A guerra justificaria uma autoproteção contra interferências que poriam ao chão projetos de poder bem alinhados.

Jesus disse que não veio trazer a paz, mas sim, a guerra. O profeta Isaías ao anunciar a vinda do Messias havia dito que entre outros atributos, Ele seria o "Príncipe da Paz". Agora, como explicar que o Príncipe da Paz traria "espada?"

O discurso de Jesus precisa ser entendido não de forma física e material, mas deve aprofundar-se na alma humana. Ao tentar proteger a Jesus, pouco antes da crucificação, Pedro atacou um soldado romano com uma espada, cortando-lhe a orelha e Jesus o repreendeu. "Se eu quisesse, rogaria miríades de anjos para me proteger". 

A "guerra" que Jesus veio trazer foi o duro embate do confronto do homem contra si mesmo e suas tendências errôneas e pecaminosas; não significava que uns deveriam se levantar contra os outros, subjugando-os à ponta da espada, fazendo sua própria justiça.  

 Na zona de conforto do pecado que se enraiza de maneira profunda na alma dos homens, o encontro com a verdade de Jesus causa um grande reboliço na vida. Diante dessa verdade, o homem precisava deixar tudo o que o prendia às coisas; que o fazia alimentar o egoismo e suas vaidades; a luta por poderes terrenos. Jesus levou espada cortante aos hipócritas, que atavam fardos pesados sobre os outros, mas não praticavam a justiça.  

Ele levou espada aos que dizimavam tudo o que tinham, mas que não ofertava amor ao próximo. O Jovem rico ficou atordoado com o golpe de Jesus em sua avareza, quando a ele disse que deveria vender seus bens e dar aos pobres para ser salvo. Os ricos ficaram desconcertados quando ouviu Jesus dizer que a oferta da viúva pobre foi a oferta aceita por Deus. "Ela deu tudo o que tinha". Isso não seria espada para o orgulho e vaidade daqueles que se sentiam superiores por seu poder aquisitivo mas faltos de amor para com o próximo? 


A presença de Jesus e o conhecimento de sua mensagem e orientação contida em seu Evangelho, mexe com toda a estrutura do homem e abala todos os seus interesses por aquilo que o afasta de Deus. Como estar em paz diante de uma verdade que descontrói toda crença equivocada com a qual convivemos durante grande parte de nossa vida? Como continuar em paz, sabendo que a mentira que vivemos de maneira conveniente e confortável pode nos levar à perdição?  

A "guerra" que Jesus trouxe não foi uma guerra para destruir, mas para restaurar o homem por meio da consciência de seus atos e o que suas ações representam no cenário da luta entre o bem e o mal que é travada no momento de decisões importantes na vida. Quanto mais enraizado aos poderes e conceitos do mundo, maior é a guerra interna para a libertação. Essa guerra existe porque o mal quer continuar dominando a vida e as mentes; é a reação contrária ao opositor do mal que chega trazendo à luz tudo aquilo que é desprezível diante da espiritualidade.

Elias Teixeira  

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O PÃO E A DIVERSÃO ALIMENTAM A CAMINHADA PARA O ABISMO

Lembro-me de uma frase do Brizola certa vez, quando seu governo foi criticado pela televisão durante uma matéria que sugeria o afrouxamento do governante no combate aos assaltos nas praias. A reportagem havia mostrado um grupo de garotos roubando banhistas e turistas na orla de Copacabana. "A televisão mostra uma pequena faixa de areia como se fosse o deserto", e desafiou a televisão sobrevoar toda a extensão da praia e outras para mostrar a realidade. Por um lado havia a ocorrência mostrada pelo telejornal, mas o argumento do governador é algo para refletir.

Não basta apenas ser uma verdade. É preciso saber se é uma verdade selecionada com objetivos escusos,  que não pode ser descoberto se não houver conhecimento sobre "a serviço de quem está essa verdade". A verdade libertadora e propositiva não passa por seleções. Ela é clara. Porém, quando uma verdade pode gerar efeito colateral desnudando a hipocrisiade um grupo organizado, esta é excluida de seu contexto. 

Basta a televisão mostrar certos movimentos e "mobilizações" de grupos organizados, dando a entender que se trata de uma realidade real mas que não passa de realidade fantasiosa, criada e orquestrada por interesses nem sempre claros, para começar  a surgir discussões de pessoas comuns  sobre esses "factóides" montados como uma peça teatral "impsovisada" para parecer que é natural. É assim que as minorias arregimentadas por uma ideologia são usadas com todo respaldo da mídia que divulga em grande escala como se aqueles interesses fossem os reais interesses da população em geral. As "minorias" ganham vozes que passam a desconstruir a sociedade normativa que não tem o mesmo poder de persuasão pois não são representadas pelos meios de comunicação convencionais. 

Pequenos grupos usados  com ampla divulgação nas mídias
não representam a realidade comum que tentam impor à sociedade
















Esses fatos que desencadeiam bate-boca incessante entre a população servem como isca, onde todos se combatem no sentido de achar uma razão hipotética e supositiva e acabam perdendo a noção de algo maior por trás de todo esse movimento "orquestrado" e financiado por poderes "ocultos". É uma estratégia de manipulação que visa desviar a atenção das realidade nua e crua.  Seus objetivos são  ocultados pois revelariam a real face das mãos que oferecem o pão e a diversão, o apoio e o financiamento de seus interesses, durante a caminhada para o abismo cultural e social da nação.








Elias Teixeira 

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

"ESCOLHEI HOJE A QUEM SIRVAIS"

O mesmo Jesus que ensinou que não devemos julgar, também ensinou que devemos prestar atenção nos frutos: “Por seus frutos os conhecereis”. Ele falava sobre a dubiedade daqueles que se expressavam de uma maneira e faziam de outra. “Pode uma árvore má produzir bons frutos?” E ainda: “Ninguém pode servir a dois Senhores”

Há outros conselhos advindos de Deus: “Quem não ajunta comigo, espalha”; “Escolhei hoje a quem sirvais”. 

Não existe meio termo na vida espiritual, nem omissão. Os discípulos de Jesus foram chamados  de  maneira clara e definida. Eles sabiam que materialmente não teriam conforto ao seguirem a Jesus ajudando-O em seu ministério. Não foram iludidos com a ideia de que com Ele as coisas seriam fáceis, muito menos de que as batalhas seriam vencidas pela própria força, senão por uma entrega total a Deus e a seu comando.  

Se não há omissão na vida espiritual, não é possível ver esses frutos (da vida espiritual) de maneira clara se não for pelas ações que praticamos em nossa vida cotidiana, pois habitamos e vivemos como parte dessa esfera física.  O que somos espiritualmente, portanto, só pode  ser manifestado naquilo que fazemos em todas as esferas em que atuamos. 

O homem enquanto ser político e social  revela  na política e na sociedade o que ele é espiritualmente, seus valores e princípios que são bens imateriais que se expressam em seus atos. Jesus foi claro no lidar com os fariseus e governantes de sua época e não se omitiu quando precisava adverti-los  sobre o mal que causavam ao povo. 

Todos os reflexos que observamos na sociedade, assim como as ações políticas do homem, revelam de que lado ele está. Não se trata apenas de comportamento ou ideologia, pois tudo isso corresponde ao estado espiritual do homem. 

Aqueles que se calam agora, diante das pequenas “guerras” ou conflitos políticos e sociais que revelam a mazela espiritual dos que ocupam o poder, como se posicionarão  e de que lado estarão nas grandes batalhas que ainda esperam? A guerra espiritual é contínua dentro de nós, mas ela só ganha sentido quando revelamos ao mundo  de que lado estamos agora, pelas pequenas ações também e em nossas decisões e escolhas. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Blog do Elias Teixeira: Mentalidade esquerdista revela caráter subversivo ...

Blog do Elias Teixeira: Mentalidade esquerdista revela caráter subversivo ...:       Ao observar os discursos, práticas e comportamento de pessoas que se inclinam para uma linha ideológica de esquerda, lembro-me d...

Mentalidade esquerdista revela caráter subversivo não corrigido

     
Ao observar os discursos, práticas e comportamento de pessoas que se inclinam para uma linha ideológica de esquerda, lembro-me da primeira vez que tentei explicar um erro que cometi, culpando uma outra pessoa. A correção que tive naquele momento foi primordial para uma reflexão sobre a minha responsabilidade independentemente do erro dos outros. E não foi erro que compromete a vida ou a integridade de ninguém; foi um erro de leitura. 

      Li uma palavra errado, porque estava escrito errado no ar, durante o noticiário da emissora quando estava começando como locutor de rádio aos 17 anos de idade. Fui chamado pelo diretor de jornalismo para explicar o que tinha acontecido, e logo me defendi: "Está escrito assim, o erro foi de quem escreveu". O chefe de jornalismo então me disse: "Sim, está escrito errado; errou quem escreveu, e você também errou quando não prestou atenção antes de ler; o nosso trabalho é em equipe, mas a responsabilidade pela execução é individual". 

       Isso foi muito importante para mim. A partir desse episódio comecei a prestar mais atenção em mim, em me corrigir; a prestar mais atenção naquilo que podia me levar a errar, sem olhar para o que os outros estavam fazendo. 

       Ao observar o pensamento e argumentações de pessoas de "esquerda", vejo claramente esse caráter que todo ser humano pode desenvolver a partir do  momento que erram,  e procuram se defender de seus erros culpando os outros. 

      
Recentemente, o homem que esfaqueou um político prestou depoimento e justificou seu ataque sem nenhum ar de arrependimento, como se os seus motivos pessoais fossem suficientes para praticar um crime:"Eu me senti ameaçado pelo discurso dele". 

Os nossos motivos é uma questão que temos que resolver conosco; é uma questão íntima, de formação de caráter e controle de sentimentos. Colocar nossos sentimentos como o "senhor da nossa razão", poderá nos levar a cair no vício da justificativa de nossos erros e até crimes, sem nenhum interesse por correção. 
Não assumir nossos erros jamais nos levará a corrigi-los e passam a ser a nossa verdade. 

Esse caráter começa a ser formado no primeiro momento em que erramos. Se não for corrigido, torna-se aceitável quando é defendido por critérios pessoais diante daquilo que motivou um ato errôneo. Foi assim com Adão no Paraíso: "A mulher que o Senhor me deu como esposa me deu do fruto e eu comi". Mesmo estando ciente do que estava fazendo, responsabilizou a mulher que Deus havia dado a ele por esposa. 
  
      A mentalidade de esquerda se desperta sempre que um erro é praticado e prevalece quando não se submete à correção, à obediência e à sujeição a regras e normas.  Nesse ciclo de erros, justificativas e continuidade, a inversão de valores ganha força, pois passa a não reconhecer o poder que governa acima de si. 

Todo homem tem a capacidade de desenvolver pensamentos esquerdistas. Aqueles que são orientados e guiados pela correção, escapam de suas danosas consequências. 


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

"O MUNDO NÃO É DE TODOS"

Quando entendemos que o mundo é para todos, não de todos, começamos a rever nossos conceitos a respeito do nosso desejo e vontades pessoais e comportamentais daquilo que elegemos como nossos direitos apenas porque queremos que sejam, passando a desconsiderar as regras da convivência coletiva.

O mundo não é propriedade nossa, mas uma concessão. O espaço que ocupamos também não nos pertence como propriedade, ainda que  articulemos argumentos de que temos direito porque "pagamos impostos".  

 Não há "mundos paralelos" no âmbito das relações sociais, apesar de esse conceito ser adotado subliminarmente, aos poucos, por um falso entendimento de liberdade que muitas vezes se aflora nos comportamentos de grupos que levantam bandeiras exigindo mudança nas regras. 

Aqueles que querem viver para si mesmos devem escolher o "isolamento"; suas práticas, contrárias à regra de convivência coletiva, devem ser realizadas sem o comprometimento da liberdade comum a todos.  A liberdade pessoal é um direito, até o ponto em que não interfira nos direitos coletivos e normativos.  O mundo "para todos", deixa subentendido que existem normas a serem observadas na exploração desse espaço que é concedido aos indivíduos onde o direito é único para todos, assim como os deveres. É nesse ambiente que o respeito prevalece, pois é fruto do reconhecimento dos limites que naturalmente são demarcados pelo bom senso.