terça-feira, 30 de outubro de 2018

O "PARTIDO BRASIL" NÃO É UMA SIGLA

A camiseta amarela com estampa em letras garrafais, destacando a marca de sangue em alusão ao ataque sofrido pelo então presidenciável Jair Bolsonaro com a inscrição "O MEU PARTIDO É O BRASIL", dá a entender o que pretende o novo governo no sentido de ressaltar a grandeza do país e diminuir as diferenças e disputas regionais potencializadas por finalidades eleitorais. Logo após os resultados das urnas que consagrou Jair Messias Bolsonaro como o novo presidente do Brasil, iniciou-se também, do lado do partido derrotado, o ensaio de estratégias para minar o pequeno espaço de tempo em que os brasileiros respiraram aliviados depois de uma disputa eleitoral debaixo de ataques e mentiras. 

O quadro de preocupação surgiu após o ex-candidato do Psol à presidência, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, aparece em vídeo pregando resistência. Resistência a quê ou a quem? 

Se pelo lado vitorioso o discurso é "O MEU PARTIDO É O BRASIL", o assunto se amplia, diferentemente da pequenez dos partidos de esquerda que compuseram a bancada de apoio a uma sigla. O Brasil não se resume a uma sigla partidária e nem pode se tornar refém de seus líderes que se colocam acima do bem e do mal. A essa altura, falar de "resistência e oposição", revela a pequenez de alma e de propósitos e reafirma ainda mais o caráter daqueles que pensam no país entre os que pensam apenas em seus interesses e projetos de poder.  

O Brasil não se resume à minorias manobradas e manipuladas covardemente por esses partidos que exploram a ignorância de um povo doutrinado de que um governo se faz com aumento de consumo e distribuição de renda; a pobreza dos ricos para enriquecer os pobres, tudo isso às custas do dinheiro de todos os brasileiros. 

Quando se faz oposição ao partido BRASIL, faz-se oposição a uma nação. A sigla partidária, cujo objetivo é se opor a essa proposta, não sobreviverá.  

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

NÃO ADIANTA RECONHECER ERROS SEM MUDAR O CARÁTER

O que está registrado no DNA é que define as características humanas. No sentido filosófico e ideológico, as referências impregnadas no âmago de seus interesses é que define o homem político. Nesse aspecto, é possível que discursos sejam adequados ao propósito em busca de apoio; e a exigência é de que os erros cometidos sejam retratados. Para os ofendidos e prejudicados, porém, pedido de desculpas sem a devida reparação e a promessa de que aquele ato ofensivo não será repetido, são recebidos como mera formalidade no sentido relacional. Reconhecer erros sem mudar o caráter, é apenas estratégia de defesa; pedir desculpas apenas por temer as consequências que seus atos podem  lhe causar não muda a motivação dos erros. A motivação dos erros está na "alma" dos projetos e propostas defendidas e alinhadas com o próprio caráter. A mudança de discurso e a aparente boa vontade de reconhecer seus erros não passa de estratégia para manter as aparências.  

Muitos exigiram do PT, derrotado nessas eleições, um pedido de desculpas; outros até, mais "otimistas", consideram que a perda eleitoral é resultado da maneira tardia como o partido reconheceu seus erros acreditando que a confissão reconquistaria os eleitores. O PT pode até "reconhecer" erros mas não de maneira ampla, sincera, a ponto de entender o momento de parar, e deixar fluir a vontade popular sem interferências estratégicas para confundir as mentes dos eleitores por sua avidez e sede pelo poder. Mas parte da população observadora que conviveu por quase duas décadas sob seu domínio, teve tempo para entender o que há por trás dos interesses de seus líderes que nada tinha a ver com os interesses da nação. Foi tempo suficiente para a população conhecer o caráter do partido, o "modus operandi" de agir diante dos que se opõem ao seu modo de administrar,  provocando o caos na economia e nas relações sociais que dividiu o país. O caráter do brasileiro é diferente do caráter do PT que tentou de maneira agressiva e sistemática implantar no país, por suas ideologias que desprezam o trabalho como fonte de progresso; a família como a célula mater da sociedade e o respeito a normatividade. Observe suas raízes; seus discursos; com quem andam e para onde vão; com quem se aconselham. Observe a quem eles atraem e quem se envolve com seus projetos.

A tentativa de desconstruir o caráter da alma do povo, ameaçando arrancar  suas raízes causou dores, tão fortes, que levaram à uma reação que sai do âmbito equilibrado da razão e do torpor da anestesia e se tornou uma luta desgastante pela sobrevivência dos valores reais da nação. É essa dor, e o senso de sobrevivência, que provocaram reação em cadeia dos brasileiros no momento em que surgiu a possibilidade de arrefecer a força de um partido político que avançou por diversos órgãos e setores representativos da sociedade "assaltados" por seus correligionários e militantes manipulados e aliciados através do poder econômico. O dinheiro fez muitos se ajoelharem diante daqueles que fizeram do exercício de seus mandatos um instrumento de domínio dos mais pobres, dos quais diziam ser os legítimos representantes, ao mesmo tempo que os mantinham na pobreza para sustentar seus discursos repetitivos, sem proposições de mudanças e a promoção da ordem e do progresso e  de perspectivas de futuro para seu povo. 

Com o tempo isso se desgasta. E se desgastou. Pedir desculpas não basta. Admitir erros não é suficiente quando o caráter é o mesmo, e é revelado sempre no momento em que suas ações são confrontadas e seus interesses contrariados. O PT não aceita a ordem, a lei e a justiça; a democracia tão reverberada por eles é a que eles entendem por democracia, não a democracia entendida pelo povo em sua essência. Como esperar um pedido de desculpas sinceras de um partido que até hoje não aceita a prisão de seu chefe e ataca a justiça por sua condenação que está preso por corrupção e lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio? Como esperar pedido de desculpas sinceras de um partido que se coloca como oposição, pregando resistência a um presidente eleito pelo voto de mais de 50 milhões de brasileiros  que  ainda não tomou posse?

Elias Teixeira

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

"O PT DEVE RESPEITAR A VONTADE DA NAÇÃO. ISSO É DEMOCRACIA"

O simples fato de o PT insistir em suas estratégias para desconstruir seu oponente nessa campanha presidencial mostra, mais uma vez, que o Partido dos Trabalhadores não está se importando com o país, mas com seu projeto de poder. O respeito à vontade popular é o que se espera de uma democracia. A avidez petista de desconstruir seus oponentes, como foi sua característica durante o período em que comandou o governo, desconstrói seu discurso de "defesa da democracia". 

Se o candidato que abertamente se declara antipetista lidera as intenções de voto com grande margem de diferença, isso é um forte sinal de que ele representa o sentimento nacional. O PT deveria mostrar, pelo menos agora, um pouco de dignidade e respeito com a nação brasileira, reconhecendo que seu governo, nem seu líder, fazem falta ao país. É preciso saber aceitar o não como resposta. Aqueles que tem dificuldade de aceitar a derrota, com muita frequencia, são envolvidos em crimes passionais, como aquele homem rejeitado pela mulher que diz: "Não será minha, não será mais de ninguém", estampando as páginas policiais. 


"NUNCA VI APOIO A UM CANDIDATO DESSE JEITO"

"Eu tenho 70 anos e quem tem 30 não pode discutir isso comigo" - diz o pastor Moabel em seu canal no Youtube, atualmente morando nos Estados Unidos". Ele afirmou nunca ter visto no Brasil um "presidente" receber tanto apoio da população sem o apoio da mídia. 

"Toda mídia é de esquerda, e eu já fui radialista e nós aprendemos ser de esquerda, e eu já fui de esquerda" - disse, falando de sua experiência. "Eu aprendi a falar contra os militares naquela época". 

"A sociedade está arruinada hoje e precisa de mudança de rumo" - considerou, afirmando que Bolsonaro representa essa esperança por ser o único que se alinha com o sentimento da nação no resgate de valores das famílias. 

"É um absurdo ver professora na rua defecando em protesto contra um candidato de direita; aqueles que sequestraram aviões no passado desviando-os para Cuba terem chegado ao poder". Segundo o pastor Moabel "Cuba não produz um par de sapatos" e a vida e o progresso são feitos de trabalho.