Há muitas “peças” que são manobradas,
como num jogo de xadrez. Há muito ocultismo por trás de tudo isso. Fazendo
parte do jogo, cumprindo a cartilha “direitinho” – terá sucesso. E assim foi, e
está sendo.
A gente aprende que para ganhar tem que derrotar o outro. É
um contra o outro, não a favor do outro. Em todos os segmentos, percebe-se
isso. “Gol contra” é aquele que um time
faz contra si mesmo, em sua trave, não na trave do time opositor. De fato, toda
luta se caracteriza por duas frentes, dois grupos distintos ou duas pessoas,
que se empenham para saírem vitoriosas. Mas dificilmente em sociedade as ações ocorrem isoladamente ou com independência, pelo fato de não haver grandes repercussões. Para "dar certo" tem que repercutir e estudam-se meios e estratégias para que assim aconteça. Alguém está sempre ligado a uma crença, a uma ideologia, a um sentimento, e isso ganha força quando há união de propósito arregimentado e organizado de maneira institucionalizada. Na disputa é a mesma coisa: Cada um julgando-se melhor, que o outro, que segundo seus pontos de vista, não são dignos do lugar que ocupam. E assim se faz "política." É assim na política partidária e social. É assim no mundo empresarial e dos negócios.
Para lograr vantagem alguém tem que fazer-se parecer melhor que o outro, dizer:"Eu não sou como eles."
Mas assim muitos conseguem sucesso.
Certa vez eu estava quase fechando a venda de um picolé para uma senhora no ponto de ônibus quando outro vendedor pulou entre nós, e disse para aquela senhora: "Compre o meu, o meu é melhor."
Aquela senhora sequer pediu para ele mostrar o picolé, porque se assim o fizesse, veria que se tratava do mesmo produto, com a embalagem do mesmo fabricante. Mas, muitas vezes, vence quem grita mais alto. O menino me conhecia e eu o conhecia. Compramos o picolé na mesma fábrica. Mas que motivos aquela senhora teria de "defender" minha venda "confrontando" o meu produto com o do colega vendedor? Ela estava pensando em si mesma, em sua vontade de saborear um picolé e, ainda, aceitando a sugestão de que o que comprou era o melhor. Quando ouvimos de uns que "tudo é farinha do mesmo saco" para tirarem proveito e "vender seu peixe" sem ao menos olhar se no saco tem mesmo farinha, poderemos ter surpresas ou não.
A luta pelo poder é um jogo sórdido; de sabotagens, mentiras, dissimulações. Isso ocorre porque o sistema que chamamos de "democrático" não é de quem conquista o poder pela capacidade de negociação, mas por imposição retórica. Daí, tirar do poder quem assim o alcançou jamais será possível senão pelo uso das mesmas armas, e quem não se submete a esse "jogo" acaba fora da disputa, enfraquecido até mesmo em seus argumentos. De fato, há uma mente por trás disso, e no desenrolar dos acontecimentos ocorrem "acidentes de percurso." Em muitos casos perdem-se o controle e o "tiro sai pela culatra." Tornam-se vítimas do próprio jogo, das próprias regras que criam.
Para lograr vantagem alguém tem que fazer-se parecer melhor que o outro, dizer:"Eu não sou como eles."
Mas assim muitos conseguem sucesso.
Certa vez eu estava quase fechando a venda de um picolé para uma senhora no ponto de ônibus quando outro vendedor pulou entre nós, e disse para aquela senhora: "Compre o meu, o meu é melhor."
Aquela senhora sequer pediu para ele mostrar o picolé, porque se assim o fizesse, veria que se tratava do mesmo produto, com a embalagem do mesmo fabricante. Mas, muitas vezes, vence quem grita mais alto. O menino me conhecia e eu o conhecia. Compramos o picolé na mesma fábrica. Mas que motivos aquela senhora teria de "defender" minha venda "confrontando" o meu produto com o do colega vendedor? Ela estava pensando em si mesma, em sua vontade de saborear um picolé e, ainda, aceitando a sugestão de que o que comprou era o melhor. Quando ouvimos de uns que "tudo é farinha do mesmo saco" para tirarem proveito e "vender seu peixe" sem ao menos olhar se no saco tem mesmo farinha, poderemos ter surpresas ou não.
A luta pelo poder é um jogo sórdido; de sabotagens, mentiras, dissimulações. Isso ocorre porque o sistema que chamamos de "democrático" não é de quem conquista o poder pela capacidade de negociação, mas por imposição retórica. Daí, tirar do poder quem assim o alcançou jamais será possível senão pelo uso das mesmas armas, e quem não se submete a esse "jogo" acaba fora da disputa, enfraquecido até mesmo em seus argumentos. De fato, há uma mente por trás disso, e no desenrolar dos acontecimentos ocorrem "acidentes de percurso." Em muitos casos perdem-se o controle e o "tiro sai pela culatra." Tornam-se vítimas do próprio jogo, das próprias regras que criam.
No campo da política é o que vemos: Um grupo tenta convencer o povo, que aquele outro grupo não
presta, com o intuito de alcançar o poder. Jamais você verá a oposição elogiar a
situação e vice versa. Há sempre algum defeito; procura-se falhas, entre outras
coisas, algum ponto que sirva de defesa para suas teorias e sustentem que aquele partido e
aquele grupo "quer o pior para a nação". Tudo isso para favorecer seu grupo e
seus aliados o que, na maioria dos casos, não representa na prática, as expectativas do povo. O voto popular, é apenas um instrumento legitimador para a subida desses grupos ao poder para representá-lo. E
agora?
As recentes manifestações nas ruas e seus protestos, para
uns, são gente de grupos políticos contrários, ou de um sistema “oculto” para espalhar a
desestabilidade ao Estado; para outros, é o liberar de um “grito preso na garganta” de algo que precisa mudar no país.
As manifestações “terroristas”,
hoje criticadas por muitos, fazem parte do histórico dos que hoje estão no
poder. “Lutavam por seus ideais, jogando
bomba, atirando e matando, apresentando suas razões. Tanto
fizeram - protestos que poderiam até mesmo fazer sentido na época, mas com
métodos contestáveis - que conseguiram o que queriam. Os tempos mudaram. Mas o ser humano continua o mesmo.
Mantém dentro de si um “gigante adormecido.” Indignação presa na garganta. Mas quem estaria nas ruas fazendo
esses protestos? Seria mesmo o povo, ou outro
grupo organizado que se levanta para tentar despertar nas pessoas a ideia de que o governo é fraco, falho e corrupto? Não foi assim que estes que aí estão fizeram no passado? Ou são estes mesmos que estariam criando oportunidade para acusar seus opositores - muitos deles imaginários - e assim terem argumentos para defender que "eles são piores do que nós?"
O que se faz entender é que, por um lado, pode até mesmo causar desestabilização e descrédito ao Estado, mas o que também podemos perceber é que quem está no poder no momento tem a grande oportunidade de se manifestar à Nação, fazendo sua campanha antecipada, apresentando propostas de mudança e dizendo-se vítimas de “conspiradores.” Mas essas reivindicações não fariam sentido, de fato? Por fim, sempre ganha quem está no poder pelo uso de seus instrumentos oficiais, tanto que no calor do momento, criam-se lei para criminalizar os protestos colocando no mesmo nível de atos terroristas. A quem essa lei vai proteger? A quem vai punir?
O que se lamenta é a violência de “grupos” infiltrados em manifestações pacíficas e cidadãs, só isso. E não há ninguém que discorde das reivindicações feitas nas ruas.
O que se faz entender é que, por um lado, pode até mesmo causar desestabilização e descrédito ao Estado, mas o que também podemos perceber é que quem está no poder no momento tem a grande oportunidade de se manifestar à Nação, fazendo sua campanha antecipada, apresentando propostas de mudança e dizendo-se vítimas de “conspiradores.” Mas essas reivindicações não fariam sentido, de fato? Por fim, sempre ganha quem está no poder pelo uso de seus instrumentos oficiais, tanto que no calor do momento, criam-se lei para criminalizar os protestos colocando no mesmo nível de atos terroristas. A quem essa lei vai proteger? A quem vai punir?
O que se lamenta é a violência de “grupos” infiltrados em manifestações pacíficas e cidadãs, só isso. E não há ninguém que discorde das reivindicações feitas nas ruas.
No passado era a luta de classes - patrões e empregados -
arregimentada por sindicatos de trabalhadores. Hoje, eles chegaram ao poder e
os sindicalistas, satisfeitos, já não são mais ameaça, já não promovem
quebra-quebra ao patrimônio público e privado; já não soltam mais explosivos;
nem ovos, nem tomates.... Agora eles tem o que desejavam. Pelo voto popular, o
líder sindical Lula, subiu ao governo. Os sindicalistas ganharam cargos e
posições dentro do palácio e já não representam mais os interesses do povo, mas
os seus: enriquecimento, conforto, regalias, custeados pelo poder público.
Quem patrocinaria os “terroristas modernos?” O que querem? Quem
os patrocinava no passado?
Durante discurso há algum tempo no
plenário do Senado, em meio ao escândalo do mensalão, o senador Mão Santa do
Piauí, em determinado trecho disse: “Lula, quando era sindicalista, era um bom
vivant – sabia aproveitar a vida; hospedava-se nos melhores hotéis de Paris,
bebia as mais finas bebidas; fumava os charutos cubanos... e não sabia quem
pagava suas contas.”
Há muitas “peças” que são manobradas,
como num jogo de xadrez. Há muito ocultismo por trás de tudo isso. Fazendo
parte do jogo, cumprindo a cartilha “direitinho” – terá sucesso. E assim foi, e
está sendo. Não dá para entender um governo que se desvia do que é necessário
fazer pelo interesse da nação, motivo de protestos e desaprovação de muitos, e
ainda parece ter “sucesso” pelos índices de pesquisa. Há algo oculto nisso, que
nunca vamos entender.
Hoje, no poder, tentam
fazer um governo classista novamente. A fórmula da “luta de classes” continua viva.
Agora é de pobres contra ricos, utilizando-se de um modelo hostil, sem amor e
solidariedade, mas despertando sentimentos agressivos no discurso, nas falas,
que levam a classe mais pobre a cobrar a direitos de quem não os pode garantir, mas amparada pelo “afagar”
governamental que sobrepõe a ações efetivas com base nos desejos e necessidades
dessa parcela da população, dizendo que a culpa das desigualdades e o preconceito é da sociedade, ao invés de, no uso de suas atribuições, promover o bem-estar social de maneira concreta, não só no discurso. E parece que isso basta: falar o que o povo quer
ouvir, principalmente "os fracos e oprimidos" e acalentá-los com falsas esperanças e nada de concreto e definitivo
se observa em suas ações públicas.
Pode até ser que os Black Blocks
sejam gente orquestrada para desestabilizar o Estado. Mas a inteligência
precisa investigar quem estaria "orquestrando" tal grupo, senão,
continuaremos em dúvida. "O Estado Democrático", tem esse direito (de
investigar os desestabilizadores) por sua legitimidade. Não é admissível que o
Estado perca para "mascarados". Ou isso beneficia aos que, de algum
modo, fazem parte dos poderes que governam? Deixam instalar o
caos, para apresentar as "soluções"... Não adianta o discurso
político do "eles querem nos desestabilizar", sem apontar quem são
esses "fantasmas." Há muito mistério por trás disso. A luta contra os
"mascarados" não é do povo, mas de quem o representa legitimamente. E por quê, por quê não fazem nada?
De algum modo, o time que está ganhando corre o risco de continuar em campo. A
instalação do caos é especialidade de quem quer apresentar soluções. E quem
poderá fazer isso, senão os que governam agora?
Nenhum comentário:
Postar um comentário