Elias Teixeira |
Se diante de uma “profecia”
anunciada continuamos a viver do mesmo jeito, assim como foi nos dias de Noé,
imagine como estaremos quando, de fato, o mundo acabar sem nenhum aviso prévio?
O que tem ocorrido ao longo dos
tempos, pode ser uma maneira de banalizar um tema de importância tal, porque
dele dependerá a mudança de atitudes; mudança de vida, a revisão de nossos conceitos,
e parece que não é isso que essas “profecias” tem despertado. O coração humano
está cada vez mais descrente. Se hoje é mais fácil
aceitar a ideia do fim do mundo, por depararmos com situações desesperadoras em
todos os setores da sociedade, como violência, desrespeito às coisas santas, a
falta de amor, guerras, terremotos, catástrofes naturais, entre outros dramas,
por outro lado, cientistas e estudiosos tentam explicar esses episódios de maneira tal
que muitos acabam aceitando como sendo algo que acontece por motivos razoáveis,
e que não haveria nada de anormal nessas condições. Psicólogos explicam o que
acontece com o comportamento humano, o porquê da violência; conselheiros falam
sobre a desagregação da família, mas pouco
ouvimos sobre a direção que se deve tomar para que essas falhas sejam
corrigidas. E assim nos acostumamos, nos protegendo, segundo as orientações que
recebemos para vivermos em paz, tranquilos. Aprendemos a conviver com as nossas
dificuldades, utilizando-nos dos nossos próprios métodos, com o que chamamos de “inteligência emocional”, e
para nós, parece que a vida é assim
mesmo. Cada um tem que cuidar de seus próprios assuntos, lutar com suas
próprias forças. Defendem-se que a paz social virá pela educação; que a
corrupção acabará quando o país tiver consciência política pelo interesse da
população em lutar por seus direitos. E assim levamos a vida, nos adaptando com
as mazelas, nos acostumando com a zona de perigo, tendo cuidado para não nos
aproximarmos dela. Comemos o nosso próprio pão, buscamos a riqueza para nos fartarmos, sentimo-nos em muitos momentos "enriquecidos" e sem falta de nada, e o mundo para muitos, parece ainda o melhor lugar para se viver. A ciência desenvolve estudos para melhorar a expectativa de vida das pessoas; ousam em pesquisas milionárias na tentativa de retardar o envelhecimento e realizar pesquisas para a cura de várias doenças. Por outro lado, somos sugestionados a acostumamos com a morte, como sendo o “caminho de todos nós” e a
única certeza que temos, e que morrer não é algo tão ruim como dizem. Alguns consideram a morte apenas como uma "passagem" para um lugar melhor. Admitimos a idéia de que se não podemos mudar algo, devemos aceitar. Sob muitos aspectos, a humanidade cria seus próprios
meios para viver bem diante de tanta maldade existente, dos contrastes sociais e morais, que caminham lado a lado
conosco. Assim vivemos, como se aqui fosse a nossa casa definitiva, o nosso lugar, e do
nosso jeito criamos mecanismos de defesa para sobrevivermos.
A vida segue, despreocupadamente. |
Mas o fim do mundo é real.
Não são as pessoas que vão acabar apesar de muitas terem morrido ao longo da história da humanidade sem que o fim ocorresse como também ouviram que aconteceria. “Um
dia, todos comparecerão ao tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o
bem ou o mal que tiverem feito por meio do corpo”. (Romanos 14:10)
Não é aqui que vamos passar a
eternidade. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou
preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu
estiver, estejais vós também”. (João
14:1-3)
Os homens querem de todo jeito escaparem
de um futuro destruidor. As investigações e expedições espaciais para as quais investem-se bilhões de dólares na tentativa de
descobrir vida em outros planetas, pode
ser um meio para levar os mais ricos para um lugar “fora de perigo”, desprezando
o que Jesus oferece: “Vou preparar-vos lugar”.
Há sim, por
parte dos que conhecem as condições de nosso planeta, como doenças, a
superpopulação, entre outros dramas, o conhecimento de que num futuro pode
haver um colapso, mas dificilmente atribuem essas coisas às profecias de Jesus,
e procuram por seus próprios meios buscarem uma saída. Mas Não haverá como
fugir: “Quanto à tua terribilidade,
enganou-te a arrogância do teu coração, tu que habitas nas cavernas das rochas,
que ocupas as alturas dos outeiros; ainda que eleves o teu ninho como a águia,
de lá te derrubarei, diz o SENHOR”. (Jeremias
49:16 )
O mundo de então foi destruído pela rebeldia
humana, por não dar atenção às palavras de vida e às orientações para a
felicidade. Os homens vão construindo seus próprios caminhos, segundo seus
desejos e paixões.
As tentativas
humanas são vãs. Há os que
equivocadamente se protegem em lugares que consideram seguros, mas não há lugar
seguro que venha nos proteger da destruição daquele dia: “Pois eis que vem o dia, arde como fornalha; todos os soberbos e todos os
que obram impiedade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz Jeová
dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo”. Malaquias 4:1.
E assim vivemos nossos dias |
Mas este mundo vai acabar. Haverá o dia final. O
que importa é saber como estamos hoje. De que maneira estamos guardando as
palavras de Jesus em nosso coração e ansiando por sua volta?
O Mundo
não acabou. Mas o dia acabará hoje quando o sol se pôr. O que estamos dispostos
a fazer neste dia, para que não corramos o risco de viver na zona de conforto?
Entra dia, sai dia, e a tendência é nos acostumarmos com o susto e a posterior
tranquilidade; com o alerta e com o "descanso"... e assim o mundo
vai...
Do mesmo modo, vivemos preocupados com a nossa vida. O que comer, o que vestir... |
Nenhum comentário:
Postar um comentário