Na esfera humana, tudo que começa um dia termina. |
Tratar sobre o
Fim do Mundo talvez não seja algo tão estranho aos nossos ouvidos, diante da
constatação do que vemos ocorrer em nossos dias. Hoje é tão mais fácil entender
que há um fim iminente, do que nos tempos de Noé, o pregoeiro do Dilúvio, ou do
que nos tempos em que Jesus profetizou aos discípulos diante de sua preocupação
quanto à sua vinda em S. Mateus 24. Poderia não ser algo comum aos discípulos,
admitir a ocorrência de guerras, rumores de guerras, o amor se esfriando entre
as pessoas; para eles talvez seria estranha a declaração de que haveria
terremotos, fome, por não tratar-se de uma realidade presente. Era uma
profecia. Mas em nosso tempo, observamos com maior nitidez e até admitimos que o que foi predito está, de fato,
acontecendo e cada vez com maior intensidade.
Nos anos 1980 o cantor
Roberto Carlos gravou a música APOCALIPSE, que citava alguns sinais sobre o fim
do mundo. Quando ouvíamos esta música, pairava no ar um clima de suspense. A
mensagem sobre o fim do mundo sendo transmitida em todos os rádios, nos
programas de Tv. Em determinado trecho a
música abordava as pragas, referindo-as como “taças amargas derramadas,
profecias confirmadas, alertam que é o fim da estrada; tempo de dor, falta de
amor...” Na música, o cantor que se denomina católico praticante, ainda
tratava da aprovação do aborto,
violência e crime e terremotos. Um vocal cantava nos intervalos das estrofes,
aonde vai ficar? – ou seja, ninguém poderia fugir desse acontecimento.
Há muitos que por aqui passaram com essa esperança. |
Quando se falava sobre o fim do mundo, alguns repetiam a
mesma frase: “O mundo não vai acabar. Quem vai acabar são as pessoas”. Isso
pode fazer sentido quando olhamos para a história e vemos que muitos
antepassados morreram com essa mensagem. O justo Jó, morreu com a esperança de
ver Jesus voltar em seu tempo, quando declarou: “Eu sei que o meu Redentor vive e
que por fim se levantará sobre a Terra, e meus olhos e não outros o verão”. Por
outro lado esta mesma declaração de Jó nos traz uma mensagem importante,
de que veremos a Jesus. Sua volta será algo visível, não um acontecimento
secreto, mesmo que não seja hoje ou amanhã. Mesmo que não seja em nossa
geração. A mensagem não muda. “Todo olho o verá” – não importa se
a nossos contemporâneos ou aos que aqui
viveram antes de nós. A crença de que são as pessoas que acabam pode fazer
sentido no contexto temporal, das gerações que vem e que vão, sustentando a
mesma expectativa. “Desde que me conheço por gente, ouço falar no fim do mundo” dizem
muitos. Porém, o fim a que se refere a Bíblia, dá conta do fim da história da
humanidade, não da história de gerações com a morte. É o fim da história do
mundo, dando lugar ao início de uma nova era, que segundo os relatos bíblicos,
uma história sem fim. Viveremos a eternidade de paz, amor, felicidade. Sem
morte, sem dores, sem tristezas.(Apocalipse 21)
SINAIS
As taças da Ira de Deus são alerta para o mundo |
As sete pragas do Apocalipse, como referidas na música de
Roberto Carlos como “taças amargas derramadas” são
apontadas como os últimos sinais do tempo do fim, em que haverá doenças
incuráveis; catástrofes naturais; a união da Igreja com o Estado; a operação de
falsos milagres, entre outros.
Mas nos momentos de angústia sobre a terra, Deus estará
protegendo o seu povo. Ele esteve com os três jovens na fornalha;
com Daniel na cova dos leões; com o seu povo no Egito protegendo-o das pragas.
Assim será nos dias finais da história.
Apocalipse capítulo 16 – versos 2-5,8,10,12, revela sobre as
pragas e, de acordo com o que está escrito, Jesus não voltará antes do derramamento das últimas pragas.
Deus terá um povo espalhado pelo mundo, enquanto haverá
desastres naturais e catástrofes, mas Deus protegerá o seu povo. "O seu pão será dado, a sua água será certa". (Isaías 33:16) Assim como no passado quando Deus protegeu seu povo das pragas do egito; no deserto proveu o pão e o cuidado noite e dia.
Não devemos temer o tempo do fim, mas devemos nos manter
vigilantes em comunhão diária com Jesus, para que sua volta seja um dia de
regozijo. A nossa preocupação não deve ser sobre quando será o fim, ou quando
Jesus vai voltar. O importante é saber como está a nossa vida hoje e se estamos
dispostos a fazer a vontade de Deus escolhendo estar ao seu lado a cada dia. Haverá
duas classes de pessoas: as que dirão “Este é o nosso Deus em que aguardávamos”,
e a outra que pedirá para que os montes caiam sobre eles para esconderem-se da
glória de Deus, considerados como o grupo que rejeitou o seu amor e a sua
graça. Precisamos saber de que lado estamos, pois para muitos, o fim pode ser
hoje, daqui a alguns minutos, amanhã ou depois. Mas independentemente do fim da
minha história, o mundo chegará a seu fim e isso importará também de que lado vamos estar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário