segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

FIM DA LINHA



Na esfera humana, tudo que começa um dia termina.
Tratar sobre o Fim do Mundo talvez não seja algo tão estranho aos nossos ouvidos, diante da constatação do que vemos ocorrer em nossos dias. Hoje é tão mais fácil entender que há um fim iminente, do que nos tempos de Noé, o pregoeiro do Dilúvio, ou do que nos tempos em que Jesus profetizou aos discípulos diante de sua preocupação quanto à sua vinda em S. Mateus 24. Poderia não ser algo comum aos discípulos, admitir a ocorrência de guerras, rumores de guerras, o amor se esfriando entre as pessoas; para eles talvez seria estranha a declaração de que haveria terremotos, fome, por não tratar-se de uma realidade presente. Era uma profecia. Mas em nosso tempo, observamos com maior nitidez e até admitimos  que o que foi predito está, de fato, acontecendo e cada vez com maior intensidade.


Nos anos 1980 o cantor Roberto Carlos gravou a música APOCALIPSE, que citava alguns sinais sobre o fim do mundo. Quando ouvíamos esta música, pairava no ar um clima de suspense. A mensagem sobre o fim do mundo sendo transmitida em todos os rádios, nos programas de Tv.  Em determinado trecho a música abordava as pragas, referindo-as como “taças amargas derramadas, profecias confirmadas, alertam que é o fim da estrada; tempo de dor, falta de amor...” Na música, o cantor que se denomina católico praticante, ainda tratava da aprovação do aborto, violência e crime e terremotos. Um vocal cantava nos intervalos das estrofes, aonde vai ficar? – ou seja, ninguém poderia fugir desse acontecimento. 


Há muitos que por aqui passaram com essa esperança.
Quando se falava sobre o fim do mundo, alguns repetiam a mesma frase: “O mundo não vai acabar. Quem vai acabar são as pessoas”. Isso pode fazer sentido quando olhamos para a história e vemos que muitos antepassados morreram com essa mensagem. O justo Jó, morreu com a esperança de ver Jesus voltar em seu tempo, quando declarou: “Eu sei que o meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a Terra, e meus olhos e não outros o verão”. Por outro lado esta mesma declaração de Jó nos traz uma mensagem importante, de que veremos a Jesus. Sua volta será algo visível, não um acontecimento secreto, mesmo que não seja hoje ou amanhã. Mesmo que não seja em nossa geração. A mensagem não muda. “Todo olho o verá” – não importa se a  nossos contemporâneos ou aos que aqui viveram antes de nós. A crença de que são as pessoas que acabam pode fazer sentido no contexto temporal, das gerações que vem e que vão, sustentando a mesma expectativa. “Desde que me conheço por gente, ouço falar no fim do mundo” dizem muitos. Porém, o fim a que se refere a Bíblia, dá conta do fim da história da humanidade, não da história de gerações com a morte. É o fim da história do mundo, dando lugar ao início de uma nova era, que segundo os relatos bíblicos, uma história sem fim. Viveremos a eternidade de paz, amor, felicidade. Sem morte, sem dores, sem tristezas.(Apocalipse 21)



SINAIS



As taças da Ira de Deus são  alerta para o mundo

As sete pragas do Apocalipse, como referidas na música de Roberto Carlos como “taças amargas derramadas”  são apontadas como os últimos sinais do tempo do fim, em que haverá doenças incuráveis; catástrofes naturais; a união da Igreja com o Estado; a operação de falsos milagres, entre outros.



Mas nos momentos de angústia sobre a terra, Deus estará protegendo o seu povo. Ele esteve com os três jovens na fornalha; com Daniel na cova dos leões; com o seu povo no Egito protegendo-o das pragas. Assim  será nos dias finais da história.



Apocalipse capítulo 16 – versos 2-5,8,10,12, revela sobre as pragas e, de acordo com o que está escrito,  Jesus não voltará antes do derramamento das últimas pragas.



Deus terá um povo espalhado pelo mundo,  enquanto haverá desastres naturais e catástrofes, mas Deus protegerá o seu povo.  "O seu pão será dado, a sua água será certa". (Isaías 33:16) Assim como no passado quando Deus protegeu seu povo das pragas do egito; no deserto proveu o pão e o cuidado noite e dia.



Não devemos temer o tempo do fim, mas devemos nos manter vigilantes em comunhão diária com Jesus, para que sua volta seja um dia de regozijo. A nossa preocupação não deve ser sobre quando será o fim, ou quando Jesus vai voltar. O importante é saber como está a nossa vida hoje e se estamos dispostos a fazer a vontade de Deus escolhendo estar ao seu lado a cada dia. Haverá duas classes de pessoas: as que dirão “Este é o nosso Deus em que aguardávamos”, e a outra que pedirá para que os montes caiam sobre eles para esconderem-se da glória de Deus, considerados como o grupo que rejeitou o seu amor e a sua graça. Precisamos saber de que  lado  estamos, pois para muitos, o fim pode ser hoje, daqui a alguns minutos, amanhã ou depois. Mas independentemente do fim da minha história, o mundo chegará a seu fim e isso importará também de que  lado  vamos estar.

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