'Ao lado de um grande homem, há uma grande mulher' é um dito popular. Eu acrescentaria: Por trás de um grande cidadão, há uma mãe insubstituível.
Esses dias parei um pouco para assistir a um programa policial da tarde, coisa que não costumo fazer. Mas neste programa, uma menina de 15 anos estava sendo procurada pela polícia acusada de ter atirado e matado um turista que perdeu o caminho de volta e parou seu carro onde levava sua família para pedir informação a um homem que não levantava nenhuma suspeita. O homem então chamou a menina que se aproximou do carro com arma em punho para roubar a corrente de ouro que o motorista usava. Ao resistir entregar o objeto, a menina atirou contra a cabeça da vítima. Descobriu-se que a adolescente tinha várias passagens pela polícia. O desdobramento desse episódio veiculado no programa policial provocou revolta nos moradores que sabiam onde a menina morava com sua mãe e ameaçavam incendiar a casa da mulher. Ela foi procurada pela reportagem. O repórter perguntou se ela sabia que sua filha estava envolvida com o crime. "Sim, eu sei" - respondeu ela. E prosseguiu: "Ela já foi apreendida por uso de drogas, tráfico, mas eu não consigo ver minha filha. Eu trabalho e volto à noite e ela passa o dia todo na rua. Não sei direito o que acontece com ela". Esse não é um caso isolado. Acusado pela vizinhança de roubar bicicleta um menino foi abordado por policiais para averiguar o caso. O menino de 13 anos disse que roubava a mando de um outro jovem de 17 anos que morava próximo à sua casa. O acusado levou os policiais até o local e eles descobriram o fruto do roubo. O policial que comandava o caso perguntou ao jovem se as bicicletas foram roubadas. Ele negou inicialmente mas depois confessou dizendo que era para vender e pagar dívidas de drogas. O menino de 13 anos foi levado em casa. O policial disse à mãe do garoto que ele estava roubando. Apavorada, ao ver seu filho numa viatura policial, ela diz: "Eu trabalho o dia todo para trazer comida pra dentro de casa e você fica na rua com más companhias? Você só me dá desgosto e vergonha, agora está aí como um bandido dentro de um carro da polícia".
A ausência da mãe por causa do trabalho pode não ser o único motivo da delinquência das crianças, mas também o abandono à própria sorte, sem ainda ter formado seu caráter na escola do lar, antes de sairem para o mundo lá fora. A família se desestrutura com a ausência de uma mãe preparada para desempenhar esse papel.E não há função tão importante como a de mãe. É ela que gera filhos e os educa para a sociedade. É ela quem imprime valores, o respeito ao próximo, o temor à Deus. Quem foi que disse que a valorização da mulher é sua ascenção do lado de fora de seus portões? Quem foi que disse que o trabalho de mãe é ser escrava do lar? Homens, mulheres e toda a sociedade precisam resgatar os valores agora invertidos, pelos quais rondam grande parte da desgraça que vivemos em nossos dias. Tudo porque a mulher foi tentada e induzida a desprezar seu posto, onde ninguém poderá substitui-la. No posto onde não há concorrentes, nem disputas, pois é seu por excelência.
Vivi num tempo em que os filhos diziam para a mãe para onde iam e com quem, e quando voltariam. E não era por imposição. Era por respeito e o sentimento de pertencer a uma família e de ter uma mãe presente. Vivi num tempo em que a mãe não trancava a porta nem dormia sem seu filho ter chegado em casa no horário combinado. Não era por controle ou chatisse, era por cuidado, proteção. Vivi num tempo em que a mãe queria saber do filho sobre o objeto que levou para casa, como e com quem conseguiu. Era ela quem ensinava a devolver a carteira que achou no pátio do colégio para a diretora; a devolver o troco recebido a mais na cantina da escola; a devolver o lápis que tomou emprestado; a levantar a mão e pedir licença quando se dirigia à professora e que o ensinava a respeitá-la como sua segunda mãe. Vivi num tempo em que a mãe tomava como obrigação acompanhar o desenvolvimento do filho na escola; conferir no carimbo da caderneta sua presença na aula. E nenhum filho se sentia constrangido por isso. Era a mãe que queria saber, e o filho entendia que para ela devia satisfações. Não havia nada constrangedor como se sugere nos dias de hoje. Os filhos respeitavam a mãe, por ser mãe, dotada de autoridade para educar e encaminhá-los na vida. Era a mulher mãe de filhos, dona de casa, a rainha do lar, orgulho de todo cidadão de bem. Esses termos hoje alguns os tomam como pejorativo, discriminatório.
A sociedade está mudando. Disso não há dúvidas. Aplaudimos, concordamos, e até discordamos de certas coisas. Mas não podemos deixar de avaliar que há coisas importantes, outras, necessárias. Há o que pode ser substituído, mas há coisas imprescindíveis. Por apelos sociais temos incorporado determinado pensamento e de tanto se publicar, discutir, realizar campanhas massivas, acabamos sendo, de algum modo, pelo bom senso, 'obrigados' a aceitar determinadas coisas que não concordamos. Mas sempre foi assim. Todas as mudanças sociais tinham um propósito que se formos observar, não ocorreram para o bem da maioria das pessoas, mas para beneficiar a classes distintas, a determinados grupos dominantes. Assim ocorre até hoje, apesar de os métodos utilizados terem sido de igual modo transformados, de acordo com as percepções das pessoas para que a aceitação ocorra de maneira pacífica, sem os choques da oposição. É uma estratégia bem montada com o suporte da mídia, principalmente da televisão, veículo de comunicação de massa que é utilizado para sugerir modas, conceitos, costumes. Na verdade, isso está sempre a serviço de um grupo, de um domínio, nunca da coletividade. E certos conceitos passam a ser uma necessidade apresentada, sugestionada; alguns comportamentos tornam-se comuns, pois com o passar do tempo esses costumes e conceitos acabam criando raízes e para arrancá-las é preciso um outro processo, de igual modo constante, massivo, repetitivo, persuasivo, utilizando sempre os mesmos meios, mas com métodos diferentes. A minoria pensante não consegue interferir nessa investida. Por isso, o domínio dos que dominam continua. Ganha outras faces, outros personagens, mas a finalidade é a mesma.
Uma das coisas bem divulgadas ultimamente é o fato de nunca na história a mulher estar ocupando cargos importantes, antes atribuídos apenas aos homens. Há quem aplauda essa ‘ascenção’ feminina como sendo uma maneira de expulsar os corruptos de seus cargos, por considerar a mulher mais honesta, mais cautelosa, mais equilbrada inclusive nas decisões. Por outro lado, não se pode considerar a questão de caráter como atribuição de um sexo distinto em detrimento de outro, nem atribuir ao sexo uma inteligência maior ou condições mais privilegiadas. Toda capacidade pode ser exercitada quando existe oportunidade, independentemente do sexo que representa.Esse artigo não é uma crítica às mulheres batalhadoras que pela necessidade precisam trabalhar para ajudar em casa, ou às que aspiram cargos mais elevados na sociedade, nem o pensamento mesquinho de que elas estejam 'roubando' o espaço dos homens. É uma análise a ser ponderada no sentido de despertar um olhar sobre o qual paira uma dúvida crucial sobre as condições de nossa sociedade sem a presença da mulher em seu papel de mãe e educadora em seus lares.
A
mulher tem em sua natureza a essência
colocada em seu ser que é o sentimento maternal, de cuidado, de carinho, de
auxiliadora. E isso, diferentemente da mensagem impregnada no senso comum,
espalhada por objetivos escusos de um sistema ainda dominante, não torna a
mulher menos importante, ou a parte mais fraca como sugerem. É isso que tentam
implantar no inconsciente feminino e de toda a sociedade. Mas a mulher é forte.
E sua força precisa ser empregada naturalmente em sua esfera de atuação.
Dignamente, mulheres ascendem a cargos importantes |
A ausência da mãe por causa do trabalho pode não ser o único motivo da delinquência das crianças, mas também o abandono à própria sorte, sem ainda ter formado seu caráter na escola do lar, antes de sairem para o mundo lá fora. A família se desestrutura com a ausência de uma mãe preparada para desempenhar esse papel.E não há função tão importante como a de mãe. É ela que gera filhos e os educa para a sociedade. É ela quem imprime valores, o respeito ao próximo, o temor à Deus. Quem foi que disse que a valorização da mulher é sua ascenção do lado de fora de seus portões? Quem foi que disse que o trabalho de mãe é ser escrava do lar? Homens, mulheres e toda a sociedade precisam resgatar os valores agora invertidos, pelos quais rondam grande parte da desgraça que vivemos em nossos dias. Tudo porque a mulher foi tentada e induzida a desprezar seu posto, onde ninguém poderá substitui-la. No posto onde não há concorrentes, nem disputas, pois é seu por excelência.
Vivi num tempo em que os filhos diziam para a mãe para onde iam e com quem, e quando voltariam. E não era por imposição. Era por respeito e o sentimento de pertencer a uma família e de ter uma mãe presente. Vivi num tempo em que a mãe não trancava a porta nem dormia sem seu filho ter chegado em casa no horário combinado. Não era por controle ou chatisse, era por cuidado, proteção. Vivi num tempo em que a mãe queria saber do filho sobre o objeto que levou para casa, como e com quem conseguiu. Era ela quem ensinava a devolver a carteira que achou no pátio do colégio para a diretora; a devolver o troco recebido a mais na cantina da escola; a devolver o lápis que tomou emprestado; a levantar a mão e pedir licença quando se dirigia à professora e que o ensinava a respeitá-la como sua segunda mãe. Vivi num tempo em que a mãe tomava como obrigação acompanhar o desenvolvimento do filho na escola; conferir no carimbo da caderneta sua presença na aula. E nenhum filho se sentia constrangido por isso. Era a mãe que queria saber, e o filho entendia que para ela devia satisfações. Não havia nada constrangedor como se sugere nos dias de hoje. Os filhos respeitavam a mãe, por ser mãe, dotada de autoridade para educar e encaminhá-los na vida. Era a mulher mãe de filhos, dona de casa, a rainha do lar, orgulho de todo cidadão de bem. Esses termos hoje alguns os tomam como pejorativo, discriminatório.
A sociedade está mudando. Disso não há dúvidas. Aplaudimos, concordamos, e até discordamos de certas coisas. Mas não podemos deixar de avaliar que há coisas importantes, outras, necessárias. Há o que pode ser substituído, mas há coisas imprescindíveis. Por apelos sociais temos incorporado determinado pensamento e de tanto se publicar, discutir, realizar campanhas massivas, acabamos sendo, de algum modo, pelo bom senso, 'obrigados' a aceitar determinadas coisas que não concordamos. Mas sempre foi assim. Todas as mudanças sociais tinham um propósito que se formos observar, não ocorreram para o bem da maioria das pessoas, mas para beneficiar a classes distintas, a determinados grupos dominantes. Assim ocorre até hoje, apesar de os métodos utilizados terem sido de igual modo transformados, de acordo com as percepções das pessoas para que a aceitação ocorra de maneira pacífica, sem os choques da oposição. É uma estratégia bem montada com o suporte da mídia, principalmente da televisão, veículo de comunicação de massa que é utilizado para sugerir modas, conceitos, costumes. Na verdade, isso está sempre a serviço de um grupo, de um domínio, nunca da coletividade. E certos conceitos passam a ser uma necessidade apresentada, sugestionada; alguns comportamentos tornam-se comuns, pois com o passar do tempo esses costumes e conceitos acabam criando raízes e para arrancá-las é preciso um outro processo, de igual modo constante, massivo, repetitivo, persuasivo, utilizando sempre os mesmos meios, mas com métodos diferentes. A minoria pensante não consegue interferir nessa investida. Por isso, o domínio dos que dominam continua. Ganha outras faces, outros personagens, mas a finalidade é a mesma.
Uma das coisas bem divulgadas ultimamente é o fato de nunca na história a mulher estar ocupando cargos importantes, antes atribuídos apenas aos homens. Há quem aplauda essa ‘ascenção’ feminina como sendo uma maneira de expulsar os corruptos de seus cargos, por considerar a mulher mais honesta, mais cautelosa, mais equilbrada inclusive nas decisões. Por outro lado, não se pode considerar a questão de caráter como atribuição de um sexo distinto em detrimento de outro, nem atribuir ao sexo uma inteligência maior ou condições mais privilegiadas. Toda capacidade pode ser exercitada quando existe oportunidade, independentemente do sexo que representa.Esse artigo não é uma crítica às mulheres batalhadoras que pela necessidade precisam trabalhar para ajudar em casa, ou às que aspiram cargos mais elevados na sociedade, nem o pensamento mesquinho de que elas estejam 'roubando' o espaço dos homens. É uma análise a ser ponderada no sentido de despertar um olhar sobre o qual paira uma dúvida crucial sobre as condições de nossa sociedade sem a presença da mulher em seu papel de mãe e educadora em seus lares.
Vida moderna leva mulher a longa jornada de trabalho |
A
sociedade vem se perdendo quando sugere à mulher um caminho diferente.
E naturalmente as sugestões do sistema que impera no mundo tem
seus objetivos. A mulher é tão importante no seio da família, exerce função tão
elevada e insubstituível que nenhum outro ser o faz com tanta maestria, pois
ela foi criada com essa predisposição. A sensibilidade, a percepção das coisas,
principalmente na educação dos filhos. A estrutura familiar começou a
enfraquecer-se desde o momento em que a mulher passou a trabalhar para ajudar
nas despesas da casa. O título "a rainha do lar", tão nobre nos
tempos idos, hoje tornou-se ofensa ás mães modernas. Na guerra
dos sexos, quem perde é a família. O núcleo familiar acaba se enfraquecendo,
pois cada um perde o foco no que diz respeito a suas responsabilidades
peculiares, seus direitos e deveres, em meio a cobranças que antes não haviam, mas a pregação que
ouvimos pelo sistema dominante, deturpou o que significa submissão, aliando-o à
escravidão e à subserviência.
Desde
que a mulher deixou a casa para correr atrás de seus sonhos, teve que
abandonar seus filhos nas creches; deixaram de amamentar; de acompanhá-los nos
deveres de casa, de participar nas reuniões escolares. O vínculo afetivo criado pela companhia, pela qualidade da presença foi se perdendo, e de algum modo levou crianças à uma maturidade precoce, 'independência' e sem esperar a idade adulta, ainda adolescentes saem de casa para cuidar da vida sem a estrutura adequada para lidar com o mundo lá fora. Criou-se uma sociedade
de meninos e meninas abandonadas de pai e mãe. E o reflexo está aí diante de
nossos olhos. Jovens rebeldes, sem afeto, sem amor, sem atenção, e buscam de
outras maneiras preencher esse vazio.
Filho tornou-se apenas um troféu da fertilidade. É doloroso ver criancinhas
ainda com meses de vida serem levadas
por seus pais para serem cuidadas por outras pessoas, por causa da correria
para garantir o seu conforto. O grande problema que vivemos hoje na sociedade
em todos os seus aspectos, deve-se à fragmentação da família, porque pais e
mães deixaram de cumprir seu papel de educadores. Por outro lado, observamos
crianças sem saúde, desenvolvendo doenças antes nunca diagnosticadas em sua
faixa etária, porque se submeteram a um estilo de vida adequado às novas
realidades, em que dificilmente as famílias se alimentam com a comida preparada
pelas mães.
Era
ela a especialista em escolher os alimentos nutritivos para os filhos, conhecer
as propriedades do alimento que colocava à mesa. Que função é mais importante do
que criar e educar filhos saudáveis física e emocionalmente para a sociedade?
Todas as mazelas que vivemos, todos os conflitos existentes na sociedade
ocorrem porque da mulher foi tirado o seu direito de mãe e educadora. As mulheres estão ocupando cargos
importantes, e a ala feminista aprova como sendo uma grande conquista. Sim. É
uma grande conquista, mas não a mais importante. É uma grande conquista, e a
mulher pode. Pode muito, pode mais. É grande conquista sim, mas não a mais
necessária. Seu status é elevado, mas não é o mais nobre. Se por um lado a sociedade experimenta o
prazer da dedicação e maestria da mulher no poder, por outro lado, assistimos
uma geração se perdendo, geração de filhos abandonados, carentes de afeto e de
amor, mesmo sendo gerado numa família e
a ela pertencendo. Quem perde com a ausência da mulher no comando da família, é a nova geração, o novo Estado de crianças
sem limites, sem respeito, sem compromisso, entregues à própria sorte sem a
presença de pai e mãe. Não discuto esse assunto só na questão da mulher
alcançar postos antes ocupados apenas por homens, pois não está em dúvida sua
capacidade e competência para assumir quaisquer posições para as quais forem
elevadas. Falo de algo de raiz, do papel que a cada uma foi designado para fazer com que em todo o
mundo tenhamos sociedades mais seguras, mais humanas e mais felizes.
Afetividade é construída por pequenas ações de carinho |
A criança precisa de um ambiente acolhedor para se sentir segura e confiante |
Mãe orienta |
Mãe conduz |
Não há papel mais nobre que a mulher possa desempenhar |
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