Quando entendemos que o mundo é para todos, não de todos, começamos a rever nossos conceitos a respeito do nosso desejo e vontades pessoais e comportamentais daquilo que elegemos como nossos direitos apenas porque queremos que sejam, passando a desconsiderar as regras da convivência coletiva.
O mundo não é propriedade nossa, mas uma concessão. O espaço que ocupamos também não nos pertence como propriedade, ainda que articulemos argumentos de que temos direito porque "pagamos impostos".
O mundo não é propriedade nossa, mas uma concessão. O espaço que ocupamos também não nos pertence como propriedade, ainda que articulemos argumentos de que temos direito porque "pagamos impostos".
Não há "mundos paralelos" no âmbito das relações sociais, apesar de esse conceito ser adotado subliminarmente, aos poucos, por um falso entendimento de liberdade que muitas vezes se aflora nos comportamentos de grupos que levantam bandeiras exigindo mudança nas regras.
Aqueles que querem viver para si mesmos devem escolher o "isolamento"; suas práticas, contrárias à regra de convivência coletiva, devem ser realizadas sem o comprometimento da liberdade comum a todos. A liberdade pessoal é um direito, até o ponto em que não interfira nos direitos coletivos e normativos. O mundo "para todos", deixa subentendido que existem normas a serem observadas na exploração desse espaço que é concedido aos indivíduos onde o direito é único para todos, assim como os deveres. É nesse ambiente que o respeito prevalece, pois é fruto do reconhecimento dos limites que naturalmente são demarcados pelo bom senso.
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