O ônibus estava lotado. Nos corredores do coletivo era impossível passar com facilidade sem esbarrões. Ali estava um jovem senhor de seus 45 anos com uma bolsa grande que mantinha suspensa para deixar o caminho mais livre. Mais adiante entrou uma senhora, de seus 80 anos mais ou menos. Assim que começou a procurar passagem pelo corredor do ônibus, uma moça ofereceu seu lugar para ela. "Obrigado" - disse a idosa com um sorriso. Ao ver o homem com aquela bolsa que parecia pesada, ofereceu: "Deixa que eu seguro a sua bolsa aqui." O homem, respondeu: "Não irá incomodá-la? Então eu aceito. Parecia ter sido um alívio para ele.
"Se todos fizessem assim, teríamos um mundo melhor" - disse a idosa àquele homem, e acrescentou: "Eu fui ajudada por essa moça, e vi que você também precisava de ajuda" - completou.
A idosa continuou falando: "Eu não me sinto parte desse mundo que vivemos hoje. Está tudo muito difícil. As pessoas, em sua maioria, parecem ser tão egoístas."
"Mas pessoas como a senhora fazem a diferença" - replicou o homem.
Certamente se uma pessoa não tivesse dado lugar a essa senhora, pelo contrário, ter disputado lugar com ela no banco do ônibus e a agredido verbalmente, alguém teria filmado com uma câmera de celular e divulgado nas redes sociais, porque é isso que causa sensação, mas não promove nenhuma atitude de mudança. Divulgar coisas ruins, das quais não concordamos, não muda o cenário.
Certamente se uma pessoa não tivesse dado lugar a essa senhora, pelo contrário, ter disputado lugar com ela no banco do ônibus e a agredido verbalmente, alguém teria filmado com uma câmera de celular e divulgado nas redes sociais, porque é isso que causa sensação, mas não promove nenhuma atitude de mudança. Divulgar coisas ruins, das quais não concordamos, não muda o cenário.
De fato, os gestos mais singelos nem sempre são observados em nosso dia a dia, apesar de serem praticados. É preciso nos espelharmos nos bons exemplos. Repercutir atos nocivos contra o ser humano parece uma tentativa de isolar a prática do bem. No momento que o bem, o amor e a justiça forem praticados e difundidos, sem vaidades, orgulho ou partidarismo, aqueles que praticam o mal, o desamor e a injustiça é que se sentirão desajustados no mundo. A ordem ainda governa. O amor ainda tem vencido, apesar de o mal ser reverberado pelo poder da mídia. Observe o que acontece na sua rua, no seu bairro, em sua família.
A difusão da desgraça e do descontentamento, por um lado, é utilizada com o objetivo de explorar a boa fé das pessoas. "Promover" o caos, tem sido uma arma lucrativa para aqueles que, conscientemente, trabalham para fortalecer seus empreendimentos sejam eles políticos, religiosos ou sociais, através do medo, exacerbando as ameaças, tocando no imaginário coletivo não só pela supervalorização daquilo que já é uma dura realidade, mas também, promovendo o medo e apresentando uma suposta solução ou saída que estaria sob o poder de algo ou de alguém. Ao invés de promoverem a libertação das pessoas, as fazem escravas de um conceito hipotético, que muitas vezes confundem com fé.
A difusão da desgraça e do descontentamento, por um lado, é utilizada com o objetivo de explorar a boa fé das pessoas. "Promover" o caos, tem sido uma arma lucrativa para aqueles que, conscientemente, trabalham para fortalecer seus empreendimentos sejam eles políticos, religiosos ou sociais, através do medo, exacerbando as ameaças, tocando no imaginário coletivo não só pela supervalorização daquilo que já é uma dura realidade, mas também, promovendo o medo e apresentando uma suposta solução ou saída que estaria sob o poder de algo ou de alguém. Ao invés de promoverem a libertação das pessoas, as fazem escravas de um conceito hipotético, que muitas vezes confundem com fé.
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