O menino A.C, 10
anos, havia acabado de entregar um pacote ao colega para correr atrás de uma
pipa, quando foi atropelado por um carro que passava pelo local em alta
velocidade. “Foi tudo muito rápido” – disse o colega R.S, 12 anos.Os garotos voltavam de uma loja de utilidades domésticas e o acidente aconteceu a dois quarteirões de casa, na Avenida dos Mártires, em São Geraldo do Baixio, na região Leste de Minas Gerais.
Quando chegou ao local do acidente, a mãe
do menino entrou em desespero. “Quero o meu filho de volta” – gritava Francisca
da Costa Soares, inconsolável, sendo amparada por populares.
Ela entrou em estado de choque, tendo que ser socorrida a um
hospital após saber que o pacote que seu filho deixou com o colega, era um jogo
de copos que comprou com parte do dinheiro que juntava no cofrinho para comprar
uma bicicleta no fim do ano.
Dentro do embrulho havia um cartão onde escreveu um bilhete
para a mãe: “Desculpe ter te irritado tanto a ponto de me espancar naquele dia
que quebrei seu copo, sem querer, que foi presente de seu casamento. Agora eu
pude pagá-la pelo mal que lhe causei, usando parte do dinheiro do meu cofre. Me
perdoe, mãe. Eu te amo.”
Essa é
uma notícia fictícia, mas de casos reais que acontecem por aí afora com tantos
anônimos. A supervalorização de coisas substituíveis e perecíveis, ao passo que
pessoas e seus sentimentos são deixados em segundo plano.
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