A manifestação de ansiedade e hiperatividade, é muitas vezes confundida com proatividade; a pressa em se conseguir o que
se deseja, pode ser confundida com ambição. As pessoas mais lentas para tomar atitudes podem ser
vistas como “preguiçosas” ou sem iniciativa. Algumas pessoas podem não ter ainda entendido ou aprendido a maneira correta de fazer.
Antes de
mais nada é preciso entender o que nos move a ir atrás
daquilo que desejamos, ou simplesmente fazer algo apenas para não ficar parado
no tempo, como uma satisfação para aqueles que estão de olho em nós, sem se nos preocuparmos muito com o resultado. Há muitos que se acostumaram a viver no limite ou contentes com a vida que tem, mesmo sem maiores avanços. É fato que esse comportamento traz prejuízos ao próprio indivíduo, e certamente, alguém estará pagando por sua inatividade.
É fato de que algumas ações não são vistas externamente até que o pensamento se manifeste. Mas é preciso admitir que as experiências com os resultados das ações são elementos fundamentais para uma motivação cada vez mais sólida.
É fato de que algumas ações não são vistas externamente até que o pensamento se manifeste. Mas é preciso admitir que as experiências com os resultados das ações são elementos fundamentais para uma motivação cada vez mais sólida.
O que motiva o ladrão é o
resultado do roubo. Até então o que moveu sua ação foi o desejo de possuir algo
de maneira criminosa; o que motiva o amor é troca. Antes, o que existe é apenas
o desejo natural de amar. Dificilmente alguém insistirá por muito tempo em algo
que não deu o resultado esperado.
Na verdade, tudo na vida começa
por uma tentativa motivada ou por uma necessidade ou por ambição, por uma forte
vontade ou por um leve desejo. Mas tudo começa a ganhar sentido com o resultado
que essa tentativa produz. Não é apenas ir “com sede ao pote”. É preciso ir ao
pote certo, que tenha água que sacie essa sede; no caminho certo, respeitando
os limites; superando os desafios. Não é normal que alguém passe muito tempo
fazendo a mesma coisa sem o resultado esperado e continuar esperando outro
resultado. Sem resultado, é o mesmo que não fazer nada, e a situação tende a
piorar com o julgamento alheio, daqueles que estão a sua volta. Por isso é
importante que nos tornemos protagonistas da nossa vida e de nossas escolhas.
Fazer parte de projetos que não dependem inteiramente do nosso esforço pode
causar sérias frustrações até o ponto em que não se vê muita saída com as
mesmas fórmulas. É muita expectativa e energia desprendida para a obtenção de
resultados pífios e a situação piora quando percebe que o trabalho sem
resultado acaba perdendo o valor. Alguns
tem comportamento mais agressivo; outros são moderados. O importante é saber
como lidar com os resultados independentemente do temperamento. Os moderados
arriscam menos e seus resultados podem ser mais lentos, porém mais duráveis; os
agressivos podem passar a vida como numa roda gigante. A impulsividade pode
trazer boas ou más consequências, mas tudo dependerá de como o indivíduo
calcula o seu “bote.”
Há muitos que empreendem esforços
repetitivos sobre algo que não produz o resultado esperado. Mas nesse ponto é
preciso parar e avaliar o porquê do insucesso de seus esforços. Há aqueles que
não mudam porque ainda não estudaram como mudar, ou porque ainda estão presos a
algum conceito ou circunstância, nem sempre por comodismo ou teimosia. É
preciso que fique claro até que ponto essa
“espera” gera algum prejuízo a si mesmo ou aos outros, seja ele material ou
emocional e o momento certo de retomar o controle da própria vida.
O “sedento” ao pote pode comemorar quando encontra o que busca,
porém, se o fracasso da investida cruzar
o caminho, precisa levar em conta as falhas no “ataque.” O que deu errado? O problema seria um pote vazio? Ou o
problema é o sedento que corre a esmo só
para ser visto em movimento ou sem planejar a direção certa? Teria tido uma ilusão de ótica? Ou estava
certo de que não daria certo, mas só para mostrar que estava fazendo alguma
coisa?
Não basta apenas ter “sede”,
mas planejar a busca da água, senão o risco é desprender esforço sem resultado
que para alguns pode ser “um balde de água fria” – e é assim
na maioria dos casos. Expectativas frustradas podem gerar graves problemas, e
algumas pessoas se prostram, desistem. Outros tentam de novo por ser a única alternativa que tem. Poucos tentam outra vez com a bagagem
das experiências anteriores, por isso há mais perdedores do que ganhadores,
levando em conta as estatísticas de pessoas bem sucedidas em seus negócios. A
alguns, os erros ensinam e motivam. A outros, desanimam. Dá para perceber que
em tudo o que pesa é a questão de ótica. Como vemos os desafios e como
empreendemos a nossa motivação em busca dos resultados. Para tudo é preciso
dedicação. A nossa parte é sempre o primeiro passo, mas assumindo o papel de
protagonistas dessa história.
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