Por mais que o homem tenta buscar meios para retardar as consequências de seus atos errôneos deliberados, os mais resistentes acabam, finalmente, tendo que enfrentar a si mesmos diante da vergonha da "nudez" de uma moral desmascarada ao ser encurralada pelos fatos.
Muitas vezes nos tornamos "amigos" de nossos erros e nos damos bem com ele, até sermos "traídos" pelas consequências inevitáveis desses atos. É sempre assim, quando procuramos "empurrar nossos problemas com a barriga", protelando a oportunidade de darmos uma chance para nós mesmos de resolver esses problemas que nos afligem. Quando nos tornamos escravos de nossos vícios, o que fazemos é buscar justificativas para tentar minimizar o seu peso, e abraçá-lo como a nossa verdade e acreditamos nela a ponto de defendermos com veemência as nossas razões. Podemos maquiar os sintomas de uma doença para mostrar que estamos saudáveis, mas não dá para esconder quando a doença eclode. Como escapar da verdade? Não seria o momento de avaliarmos nossas condições e em vez de viver reagindo passemos a agir para mudar a situação?
Muitas vezes nos tornamos "amigos" de nossos erros e nos damos bem com ele, até sermos "traídos" pelas consequências inevitáveis desses atos. É sempre assim, quando procuramos "empurrar nossos problemas com a barriga", protelando a oportunidade de darmos uma chance para nós mesmos de resolver esses problemas que nos afligem. Quando nos tornamos escravos de nossos vícios, o que fazemos é buscar justificativas para tentar minimizar o seu peso, e abraçá-lo como a nossa verdade e acreditamos nela a ponto de defendermos com veemência as nossas razões. Podemos maquiar os sintomas de uma doença para mostrar que estamos saudáveis, mas não dá para esconder quando a doença eclode. Como escapar da verdade? Não seria o momento de avaliarmos nossas condições e em vez de viver reagindo passemos a agir para mudar a situação?
Deus olhou para a Terra e não viu um
justo sequer (Romanos 3).
Olhando depois, viu a Noé, Ló, Jó,
entre outros. O que Deus considerou era que esses homens tinham características
comuns, que os colocavam em estado de justiça. Eram tementes a Deus e se
desviavam do mal.
A Bíblia fala dos limpos de mão e
puros de coração. Salmo 24:4 diz:"Aquele que tem as mãos limpas e o
coração puro, e não se entrega à mentira, nem age com falsidade." Este subirá ao monte do Senhor.
O fato de "não haver um justo
sequer" não é uma espécie de licença ou condescendência com a injustiça. É
uma constatação que mostra haver, por outro lado, a escolha que podemos fazer
pela justiça. "Quem nunca pecou, atire primeira pedra", como defendeu
Jesus a pecadora, não promove o pecado, mas leva cada indivíduo a refletir
sobre suas mais profundas intenções e suas atitudes consumadas.
"Vai e não peque mais", foi o pedido de Cristo àquela mulher,
livre da morte.
Não há margem para desculpas quando lemos: "Pode o etíope mudar a cor da sua pele e o leopardo suas manchas?
Mas nós podemos escolher fazer o bem, mesmo tendo tendências para fazer o mal". (Jeremias 13:23). Sobre cada indivíduo recai a responsabilidade por suas escolhas.
Não há margem para desculpas quando lemos: "Pode o etíope mudar a cor da sua pele e o leopardo suas manchas?
Mas nós podemos escolher fazer o bem, mesmo tendo tendências para fazer o mal". (Jeremias 13:23). Sobre cada indivíduo recai a responsabilidade por suas escolhas.
Não existe "justiça de
Deus" e "justiça dos homens". Existe justiça. Ela é definida por
sua própria essência que ultrapassa as argumentações humanas ou teses de defesa
de um réu. A justiça acusa no "tribunal da consciência" onde nenhum
advogado, juiz ou promotor tem acesso. "Cada um julgue-se a si
mesmo." Essa é a essência da justiça.
Se praticássemos a justiça, com base no amor ao próximo, que é a lei universal, jamais teríamos causas levadas aos tribunais e nossa honra colocada em dúvida.
Se praticássemos a justiça, com base no amor ao próximo, que é a lei universal, jamais teríamos causas levadas aos tribunais e nossa honra colocada em dúvida.
O momento em que vivemos como
cidadãos ativos na sociedade, ao mesmo tempo em que dizemos amar a verdade, é
dramático. Quando o Cristão toma algum partido nessa hora, acaba sepultando em
vala comum a honra daqueles que se desviam do mal e não agem de maneira
fraudulenta. A diferença não é a possibilidade de errar, mas a escolha de
desviar-se do mal e manter-se limpo em meio à corrupção e mentiras. É isso que
temos observado dos partidários políticos. O cenário não é satisfatório para
levantarmos bandeiras, seja elas quais forem. A defesa da justiça e da honra,
contudo, deve ser o alvo de todo aquele que se desvia do mal e que ama a verdade.
Não é raro ouvirmos e lermos
repercussão de frases de efeito e acusações de um lado corrupto para defender o
outro lado, também corrupto. Estar ao lado de homens, levando para o pessoal o
que deveria ser analisado profundamente na esfera espiritual, é disseminarmos
pedras pelo caminho, nas quais tropeçamos por confiarmos naqueles que se
autodenominam justos e inimputáveis. O orgulho faz com que levemos para o
pessoal essas discussões e passamos a defender crimes de uns, pelos crimes de
outros, e assim, permanecemos na escala das trevas. É uma luta de jogo de
palavras que em nada contribui para a busca de soluções.
Todo homem tem tendências ao erro,
por isso erra. Porém, o reconhecimento de seus erros, independentemente das
consequências que pode sofrer, ocorre quando abre espaço para o espírito da
justiça e da verdade. Aqueles que se desviam do mal, mantendo suas mãos limpas
e coração puro, que não acusam com mentiras.
Avaliemos nossa condição e observemos
a inclinação que adotamos em temas que nos afetam diretamente. O que seria
praticar justiça? Quando a injustiça nos beneficia, deixaria de ser perniciosa
em sua essência?
O mal não é só mal pelos efeitos que
produz, mas pela causa, ainda que de algum modo, aceitemos nos beneficiar dele.
Por outro lado, a bondade e a justiça, o amor, a compaixão e solidariedade não
necessitam dar explicações para suas ações. Quem erra precisa de advogado. Mas
a justiça advoga-se a si mesma, pois se respalda na verdade. Cada ser humano,
em suas faculdades mentais sadias, pode julgar-se a si mesmo. Não poderá
deparar-se no espelho da alma mantendo suas mentiras. De que lado você está? O
amor, a verdade e a justiça não tem lado.
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