domingo, 5 de agosto de 2012

A GRAÇA QUE BASTA


A resposta de Deus ao apóstolo Paulo, revela que o que importa é que Ele jamais retirará de nós o seu cuidado. Seja nos momentos de dores e provações; nos momentos de angústia ou de sensações que nos fazem sofrer. O exercício da fé não deve ter por base apenas a vitória sobre as derrotas, mas, também, como nos mantermos fortes diante das provas. As derrotas são apenas uma fase que pode ser vivenciada entre dois paralelos, entre  duas forças com as quais  convivemos diariamente.  Manter-nos confiantes da provisão de Deus e de sua fidelidade à nossa fé, é uma disposição espiritual que nos levará à vitória mesmo diante do que se considera fracasso.
A prática da confiança as vezes exige
que deixemos algo
para trás.

A paz espiritual e  confiança será operada em nossa vida, no momento em que as palavras de Deus ditas ao Apóstolo Paulo:  “a minha graça te basta” ganharem sentido prático em nosso viver.

Há muitas coisas que são superadas no plano natural, e gastamos tempo exercitando uma fé sem necessidade, e colocando no plano espiritual algo que deve ser tratado no campo material e físico. Muitas vezes caímos nos extremos de espiritualizamos o que é material e materializarmos o que é espiritual. Quando há esse “choque” entre a nossa sensibilidade de entender em que “plano” devemos canalizar o nosso trabalho para alcançar aquilo que desejamos, percebemos que essa falta de “sintonia” deixa-nos perturbados quando a resposta não se opera como pretendemos.


A  operação do que consideramos “impossível” aos nossos olhos,  ocorre somente segundo os desígnios e planos de Deus. Ele não operará aquilo que para nós é impossível, se por trás de sua ação não houver a necessidade dessa operação. Há muitos relatos Bíblicos de fatos sobrenaturais, de ocorrências impossíveis diante dos homens. Quando Deus abriu o Mar Vermelho foi para o povo que estava cativo no Egito atravessar em segurança e dar provas de seu cuidado.  A resposta de Deus era imediata.  Quando o profeta Elias orou diante dos profetas de Baal, ele estava diante de um episódio em que mostraria o poder de Deus e quem era o Deus que ele seguia. Deus respondeu a oração e queimou o holocausto, não somente por causa de Elias, mas para que Ele fosse reconhecido no meio do povo.

Deus responde as orações, não por causa de nós, apenas, mas pelo amor  dEle e por sua justiça e caráter.  

PROSPERIDADE É CIRCULANTE


Certa vez ouvia um líder religioso fazendo sua pregação  pelo rádio sugerindo que seus ouvintes seriam tão prósperos quanto Jó e que, como ele, poderiam lavar os pés no leite se entregassem suas ofertas à igreja. E continuava: - “Você poderá ir ao Shopping e comprar a roupa que desejar sem perguntar seu preço; comprará o carro que quiser a vista; morará na casa dos seus sonhos”.
Prosperidade vem de fonte inesgotável

Prosperidade sob a ótica material, sempre sugere a aquisição de coisas e objetos que o dinheiro pode comprar.  É como alguém que deixa de alimentar-se com o trivial só por que ao enriquecer pode pagar por comidas sofisticadas e freqüentar restaurantes de luxo.

Sob a ótica espiritual, prosperidade é circulante, presente nas atitudes e em comportamento desprendido.  Próspero é sempre aquele que pode fazer por si e pelos outros com naturalidade.

Prosperidade ganha real sentido quando é compartilhada.  Uma pessoa próspera, em sua essência, dificilmente será um “acumulador” ou  desenvolverá sentimentos egoístas por posses e aquisições como se fosse um fim em si mesmo.

De fato, vivemos debaixo de sugestionamento social de que uma pessoa bem de vida, deve escolher os melhores restaurantes; vestir roupas de grifes famosas; aprendemos ainda, que uma pessoa próspera deve ostentar o luxo e deixar a modéstia.

Num mundo de comportamento capitalista, consumista e secularizado no qual vivemos, avaliar o que é bom, torna-se um exercício  desafiador entre a escolha da satisfação do ego, ou o abrir mão de princípios ou conceitos que formamos.  Há  um outro elemento forte que toma corpo diante disso, quando a sugestão é que só faremos parte desse grupo, quando agimos, consumimos ou pensamos como a maioria. Até mesmo no campo religioso, muitos são identificados pelo que  comem, pelo que bebem; pelo “grito de guerra”, por sua autodenominação, frases de efeito, etc, algumas acabam virando jargões populares.

Absorvemos padrões criados para exaltar interesses dos que exercem domínio, tanto nas esferas do poder religioso, político, econômico, jurídico e social. Esses padrões determinam a moda, a cultura, os gostos, o estilo de vida, até mesmo a distinção de classes sociais pelo poder de consumo, entre outros.

Somos inclinados a nos satisfazermos mais com as aparências e ostentação desde objetos a status, do que aprofundarmo-nos no conhecimento sobre o que a revelação divina diz a respeito dos desejos humanos, como eles se manifestam e, quais são suas consequências.  Temos inclinação de nos satisfazemos com discursos humanistas a tal ponto, que acabam tomando o lugar da reflexão que eleve o indivíduo ao aperfeiçoamento de suas percepções das coisas que lhes cerca.   

Em todas as esferas do poder, o domínio ocorre pela “escravidão”. Ensinar o caminho significa libertação das amarras convenientes. 

O ESSENCIAL NUNCA LHE FALTARÁ


O ESSENCIAL NÃO FALTARÁ

O sustento não depende unicamente de nós.
A semente plantamos, mas é Deus quem a prospera. 
Ele era um pai amorável. Um marido exemplar, carinhoso com a família; um bom amigo e companheiro. Para ele, sua família estava em primeiro lugar. Com seu senso provedor, não deixava faltar nada em casa. Seus filhos estudavam em escola da rede particular, uma das mais caras da cidade onde moravam. Os meninos andavam sempre bem vestidos com roupas de grife; calçados caros.

De certo modo, viviam uma vida confortável. Alguns diziam que aquela família vivia uma vida de luxo, ao  compará-la à maioria dos que moravam em seu bairro. Ele não era um homem rico, mas trabalhava duro para conseguir manter seu padrão de vida, por considerar que sua família merecia o melhor, desde o alimento ao vestuário; dos objetos de valor e apetrechos eletrônicos, ao carro. Para obter tudo o que tinha, desdobrava-se em dois empregos; à noite, como professor universitário, lecionava numa faculdade numa cidade vizinha. Mesmo dando o melhor conforto para os filhos - o que julgava importante para eles - sua presença em casa com os meninos era rara.

O tempo era escasso para ele. Parecia viver correndo contra o relógio. Certa manhã, ao levantar-se cedo para o trabalho, como fazia todos os dias, sentiu forte dor no peito e foi levado ao hospital. Ele estava infartando. Internado por alguns dias, começou a refletir sobre sua vida. No leito do hospital não se desligava. Ao mesmo tempo em que se preocupava com seu trabalho, fazia seus cálculos de quantos dias estava perdendo, furtando-se à presença da família devido a sua busca frenética por manter um padrão de vida que avaliou friamente não ser tão necessário; foi ali que ele pensou como ele poderia mudar. E foi alí, se recuperando, que tomou uma decisão. Ele entendeu que sua família poderia consumir menos, sem passar necessidade; que seus filhos e esposa poderiam vestir-se bem, sem ter que usar roupas de marca tão caras por pura ostentação. Por algum tempo ao analisar sua vida e a maneira como estava se desgastando com tanto trabalho, pensou, também, sobre como as pessoas o veriam depois dessa mudança. Passou por sua cabeça pensamentos divididos, ao pensar no choque que seus amigos teriam ao perceber sua mudança no padrão de vida. Mas reconsiderou que mudaria por uma boa causa. Mudaria por sua família, por sua saúde. Era necessário. Foi assim que ele decidiu deixar um dos empregos, o que fez diminuir sua renda.

Os filhos passaram a estudar numa escola mais barata e, nem por isso tiveram mal desempenho. Aprenderam a desperdiçar menos; a esperar menos e a valorizar mais as aquisições. Experimentaram, na prática, a viver uma vida modesta e com mais qualidade. O que tinham era essencialmente o necessário.
É necessário arrefecer nossa ansiedade,
mudando o alvo do nosso
olhar. É possível descobrir que a vida pode ser melhor. 


Os gastos com o supérfluo foram regredindo. A família estava mais unida agora. Ele pasou a ter mais tempo com os filhos e experimentou coisas que nem imaginava. Gastar nos passeios, como faziam, já não era algo obrigatório. Aprenderam a passear no parque, substituindo as idas aos shoppings, considerados agora, como local que sugere consumismo. Bem recuperado da saúde, ele olhou para trás e percebeu quanto tempo perdeu, vivendo uma vida escrava para dar satisfações à sociedade consumista na qual aprendeu viver.


O comportamento consumista tem consumido muitas famílias. Consumido a presença dos pais junto aos filhos; consumido a saúde física e mental. Consumido o tempo para uma boa conversa, o sentar-se à mesa para o jantar. O comportamento consumista tem levado famílias à falência, por um apelo quase que coletivo de que é preciso parecer para ser; ostentar para ser vistos, não importa o quanto isso venha lhe custar no futuro.  Ao colocarmos na balança as decisões que pretendemos tomar, é preciso avaliar o que de positivo poderá nos restar. Muitos deixam de mudar, reduzir, diminuir, pelo simples fato de não querer passar uma imagem que poedria ser interpretada como de fracasso, de perda, segundo o olhar daqueles que estão de fora, que dificilmente sente na pele o sacrifício do outro na tentativa de dar resposta ao que os outros esperam.

Mas não há nada que compense uma vida com mais qualidade. Prosperidade e qualidade de vida precisam andar de mãos dadas, ao contrário disso, significará apenas poder de consumo.  

sábado, 4 de agosto de 2012

"NÃO AMEIS O MUNDO"


O EGITO MODERNO

A palavra Egito nos reporta a um passado do povo de Deus que foi levado cativo e que sofreu com trabalhos forçados e castigado pelo Faraó. A cultura do Egito, aos poucos, foi sendo incorporada ao comportamento e modo de  agir.  Diz-se que a dança de Miriã acompanhada por um instrumento de percussão, foi uma herança da cultura egípcia.

Quando fazemos parte de um país e participamos como cidadãos, aos poucos, vamos assimilando o que é defendido como valor; gostos, preferências; modas e costumes. Algumas coisas tornam-se tão naturais que são aceitas sem resistência. Os choques ocorrem, quando culturas diferentes são introduzidas em outros países, as quais não fazem parte do senso comum. Mas com o passar do tempo,  tudo  torna-se aceitável, menos resistente e, para as novas gerações, as referências passadas dificilmente ganham espaço. Queremos viver uma vida harmoniosa e confortável. E, nesse ponto, corremos o risco de viver relaxadamente com as questões relacionadas ao papel que a nós foi confiado como o “sal da terra”.

Hoje, com os avanços da tecnologia e a globalização, temos acesso a variadas informações sobre o que desejarmos. Tudo parece ao alcance das mãos. As notícias e acontecimentos chegam praticamente em tempo real.

Mas há culturas antigas que vão se disseminando pelo mundo e passam a ser incorporadas pelas gerações, que nem sempre procuram saber sua finalidade, quem as criou, o que representa na vida de cada indivíduo. Isso não importa, se o que está sendo introduzido, de algum modo é agradável. As coisas vão surgindo. As estratégias de mercado são suficientemente capazes de “vender” suas idéias e conceitos.

O que deve  ficar bem  claro  e  bem  definido, é até que ponto os costumes, a moda, os gostos e preferências interferem em questão de princípio. Mas, existe, até mesmo, sugestionamentos para o  despertar de um novo princípio; um novo caminho; uma nova proposta – levando a muitos, repensarem o que aprenderam no passado.  

Quando levamos esse tema para o campo religioso, precisamos estar atentos sobre as interferências ou influências da cultura secularizada nas igrejas, não somente em questões doutrinárias que se adaptam às sugestões mundanas, mas em todos os âmbitos em que atua institucionalmente.



Os gregos, por exemplo, são autores de muitos costumes incorporados no mundo inteiro. Até os romanos se renderam a certos comportamentos.  Os gregos dominavam as artes plásticas; eram bons escultores; desenvolveram os esportes, a filosofia; as representações teatrais.

Nos esportes, foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam a cada quatro anos na cidade de Olímpia, na Grécia. Esses jogos foram criados para homenagear  os deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outras competições. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.

Os gregos valorizavam o corpo humano e suas formas; músculos, vestimentas e adornos, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.

Os cristãos que seguem a Bíblia,  entendem  que  os ensinamentos de Deus são Universal. As veredas pelas quais a Bíblia orienta para os seguidores de  Cristo adotarem, são as “veredas antigas”. Pela facilidade e tantas opções que surgem diante de nós, é possível que essas “veredas” antigas sejam esquecidas e até mesmo substituídas pela necessidade de popularização, para não parecermos antiquados diante do mundo moderno. Necessitamos parecer “antenados” com a modernidade e vivemos numa perigosa aventura de caminhar em cima do muro. 

Uma grande estratégia  do  inimigo, é criar situações para que se desperte no mundo religioso uma necessidade de se tornar mais flexíveis, pois, difícil é lutar contra as estruturas seculares sem parecerem “radicais” ou fundamentalistas, principalmente quando se utiliza os meios de comunicação de massa. Cria-se a necessidade de ficarem de bem com todos, para que o mundo nos aplauda pela mudança que adotamos e pela flexibilidade e aceitação daquilo que não parece ofensivo; que parece não ser tão mal assim; por uma responsabilidade institucional, a necessidade de negociações políticas e troca de interesses.   


Hoje, vivemos a era do “protestantismo” light. O nome Jesus é usado apenas como elemento agregador, mas seus ensinos são desprezados dando lugar aos desejos humanos. Já não se protesta a nada, porque necessitamos ser simpáticos sob um pretexto equivocado. É preciso mostrar o caminho e retornarmos à vereda antiga. Buscar na revelação Bíblica a orientação para a nossa conduta como seguidores de Cristo na terra.

Até quando não haverá a distinção entre o santo e o profano; até quando dividiremos nossos pensamentos entre dois caminhos? Até quando pretenderemos seguir a dois Senhores?  A amizade do mundo é inimizade contra Deus. Ao sentirmos prazer nas coisas do mundo, precisamos rogar de Deus que coloque em nosso coração o amor por Ele. Se as coisas do mundo são atraentes para nós, que olhemos para a Cruz de Cristo, como a que foi levantada no deserto, capaz de curar a nossa alma.

Como disse o Apóstolo Paulo: “Se ressucitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, não as que são da terra”. (Col. 3)



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ANTES DE CORRIGIR, OUÇA


O menino andava por toda a  sala. Visitava carteira por carteira, falando como que cochichando algo ao ouvido dos colegas, sem querer ser notado. Mas era impossível, pois era momento de explicação da matéria de matemática e só ele circulava entre os corredores que dividiam as cadeiras.

A professora, incomodada com o gesto do garoto, mandava-o voltar para o seu lugar e fazer sua tarefa.
Ao ouvir a professora chamar sua atenção, rapidamente, com expressão assustada, sentou-se em sua carteira. 

Algo muito estranho estava acontecendo. O menino não conseguia se concentrar. Estava inquieto, como se estivesse insatisfeito por não ter falado com todos os seus colegas de classe. Ele mexia as pernas, batia o pé; coçava a cabeça com um ar desesperado, quando mais uma vez se levantou, no momento em que a professora tentou interrompê-lo:

- Volta pro seu lugar! - ordenou. 

O menino estava decidido quando novamente se dirigiu aos últimos colegas aos quais deixara de dar seu recado anteriormente.

-O que está acontecendo com você? O que tanto cochicha no ouvido de seus colegas – pergunta a professora com dedo em riste e  tom de voz firme.
Quem poderá penetrar o universo
do pensamento infantil?

Caminhando devagar em direção a professora, com olhar fixo, o menino chega perto dela e diz:

-Agora eu posso falar com a senhora – disse com voz trêmula, embargada pelo choro preso na garganta, mas que seus olhos não negavam ao lacrimejar-se.
 – Eu estava pedindo aos meus colegas que orem pela minha mãe. Aqui na escola vocês não dizem que Deus atende a oração das crianças? Foi por isso pedi aos meus colegas que orem pela minha mãe.

A professora se sentiu muito tocada naquele instante. Não sabia o que fazer. Ela não havia entendido o que o menino pretendia no momento em que circulava pela sala visitando as carteiras de cada colega.

- Vou orar  também – prometeu ela, perguntando o que se passava  com a mãe do menino.

A  mãe do menino é dependente  alcoólica e sempre que bebe fica muito agressiva. O pai dele já foi embora de casa; sua avó também já não suportando mais o ambiente que se instalou na família, decidiu ir embora, assim como foi seu filho.

-Minha mãe bebe álcool, professora. E quando ela bebe, tenho que ir para a casa de minha vizinha. Não tenho quem cuide de mim nos momentos de crise dela.

Talvez esse não seja um caso isolado. Quantos filhos há que enfrentam situação como esta dentro de casa? Talvez o sofrimento que esse menino de quase dez anos de idade está passando o tenha amadurecido a ponto de buscar ajuda e não se acuar diante desse drama tão fatal. Mesmo diante da agressividade de sua mãe ao alcoolizar-se, ele pede por ela. Que ela não beba mais, porque não deseja que sua mãe vá embora como fez seu pai e sua avó e o deixe sozinho.  


Que bom saber, que no ciclo de relacionamento escolar, essa  criança pode interagir, desabafar seus dramas e que por outro lado, infelizmente, quantas crianças há que sofrem a sós em seu universo, trancando-se em seu mundo, perdendo as perspectivas de um futuro diferente, construindo traumas e alimentando o medo que lhe furta o direito de ser feliz.
Nem sempre os adultos que fazem parte desse universo paralelo, que é o universo infantil, podem entender cada olhar e cada gesto de uma criança. Mais do que tentar corrigi-los em suas atitudes, vistas de maneira contrária ao convencional, é preciso parar para ouvi-los, perguntar o que sentem e o que pensam. Quem sabe assim, um braço de ajuda poderá ser estendido para que os pequeninos reconstruam a chance de ser feliz.