quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

DEUS FEZ A ADJUTORA. NÓS INVENTAMOS A PARCEIRA.

O mundo vem passando por muitas mudanças. Diz-se que isso faz parte do aprimoramento humano. Muda-se o olhar e até mesmo o que chamam de “configuração” familiar. Há propostas, inclusive, que prevê o casamento entre pessoas do mesmo sexo.  Aos poucos,  as   argumentações  sobre temas semelhantes vem se fortalecendo, até mesmo sob o pretexto de que devemos respeitar as opiniões dos outros. Sim. Isso é verdade.
As alianças trazem o significado da eternidade


Mas, por outro lado, mudam-se até determinados termos, para tornarem-se mais  “modernos”,  ou menos agressivos aos ouvidos, como alguns costumam dizer.

A mulher casada, que há muitos anos era denominada esposa, hoje é chamada de “parceira”. Parece um título  mais moderno, bonito, mais aceitável; porém, uma união pelo laço do sagrado matrimônio, vai muito  além  disso. 
A  palavra  parceiro  ou parceira, de vez em quando ouvimos soar  em campanhas de orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, nas quais fala-se sobre o uso de preservativos, etc. Nesse caso, parceiro ou parceira, dá uma conotação de uma relação sexual sem compromisso, casual, que dura apenas um momento. Parceiro ou parceira, é até mesmo usado  como “gíria” da malandragem para tratar um comparsa no mundo do crime.

A palavra parceria, também aparece nas relações econômicas e comerciais, de empresas, países ou pessoas com interesses comuns, estabelecidas por contrato e acordos de cooperação.

O casamento deve ir além do contrato lavrado em cartório, por meio de uma certidão. Há algo muito mais forte e significativo, profundamente espiritual que dá sentido ao casamento. Foi Deus quem o criou. “E lhe farei uma adjutora”.  (Gên.2:21-25).

Penso ser muito pouco denominar “parceira” ou “parceiro” alguém para cujo propósito foi criado para passar a vida inteira ao lado de alguém que ama.

Falando sério, a proposta do casamento
não é durar uma noite apenas

Aos poucos, a linguagem que escolhemos adotar, parece tirar a essência e a seriedade de coisas estabelecidas por um princípio que não deveria ser violado. E cada vez que evoluímos sob o ponto de vista da modernidade, arriscamo-nos a fugir desse princípio. Parece que temos vergonha de dizer  palavras, consideradas por muitos como  antiquadas:  “cônjuge; esposo ou esposa”. 

Penso também que o termo parceiro ou parceira, seria contraditório, em relação ao que a Bíblia declara a respeito da união do casal: “E  serão os dois uma só carne”. Como podemos chamar parceiros, dois que se tornam uma só carne? Há uma profundidade indescritível capaz de ser entendida apenas sob o aspecto de uma  fusão operada espiritualmente, quando o interesse é o mesmo, sem a necessidade de se estabelecer condições.  As relações de parceria estão sempre atreladas a condições. Quando um vive para o outro, nessa fusão criada por Deus, essas condições tornam-se dispensáveis. Percebo, com isso, que há uma diferença gritante entre adjutora, como Deus nomeou e, parceira, como o homem prefere chamar. "O amor não é egoísta; não trata de seus interesses". As relações tornam-se descartáveis e banalizadas quando  fugimos desse princípio. É este o amor que Deus nos dá.

Convenhamos que não é a maneira como denominamos o casamento que o tornará melhor ou pior. Mas o simples fato de o tratarmos como Deus o estabeleceu, demonstra a maneira solene com que observamos esse princípio.  A maneira como tratamos as coisas santas, pode não modificá-las, pois essencialmente elas possuem suas características, mas nos tornaremos insolentes se, por elas, alimentarmos a  indiferença. É nas pequenas coisas, até mesmo no modo de tratamento que revelamos o nosso temor.


Pelo menos no âmbito religioso, a união do casal deve ser tratada como o descrito no Gênesis, não retratada segundo a linguagem que o homem criou, que consequentemente tem levado a atitudes dando mostras de que a essência espiritual do casamento tem sido desprezada. 

5 comentários:

  1. Maravilhoso o tema!!!
    Gosto tb de ser a submissa, termo antes mal interpretado e que hoje acho sublime:
    Submeter a uma missão! Amo ser a submissa do meu esposo, e juntos estamos na nossa missão familiar!
    Uma mulher amada por seu esposo como Cristo amou a igreja é uma mulher completamente Feliz!!!

    ResponderExcluir
  2. Amei o texto! Linda e verdadeira explicação!

    ResponderExcluir
  3. Oxiiiiiiiiiiiiiii, mto boa explicação. Tomara que mtos entendam divulguem e ponham em prática.Se todos observassem a palavra de Deus, não existiria uniões familiares, nupciais por parceria.

    ResponderExcluir
  4. Na realidade, eu sempre questionei aqui na empresa,no "curso de qualidade total", que passamos,esse termo parceiro.Nunca gostava de usá-lo, mas era a palavra de ordem.Nao entendia nem entendo como algo q dure q seja sincero.

    ResponderExcluir