Há quem vive em movimento, mas não sai do lugar. |
Até quando ficará como "ramster" na rodinha? |
Avalie se sua
“hiperatividade” é resultado de sua habilidade insuficiente em
determinadas áreas, ou se provém de uma ansiedade exagerada por alguma coisa
que fugiu de seu controle e ainda não admitiu porque não quer assumir a
responsabilidade de fazer o que é realmente necessário. Ainda espera que coisas
novas aconteçam comportando-se da mesma maneira, sem, contudo, admitir que deve
render-se, ao invés de viver uma vida de intensas reclamações, culpando a Deus
ou a sorte por resultados não obtidos? Uma vida aparentemente em movimento,
para muitos, é uma demonstração ilusória de que está cumprindo sua parte, mas
sem realizá-la com orientação, planejamento e ação concreta. Aos poucos, a
situação passa para uma dimensão “patológica”, em que suas razões tornam-se a
baliza de suas críticas ao que se manifesta do lado de fora, cujos resultados
não se compadecem de sua incapacidade de gerenciar suas próprias falhas, o que exigiria ação inversa.
Quem lida com
números, não deve apenas entender de números, mas de suas razões e
aplicabilidade. Quem lida com números apenas para fazer conta e pôr na ponta do
lápis apenas as despesas, poderá cair no vício de não saber como multiplicar
resultados. Quem lida com gente, não deve apenas entender de gente
genericamente, mas de seus pormenores individuais e como cada indivíduo pode
ser útil em cada aptidão que possui.
Não é apenas o “movimento” suficiente para operar
mudanças, mas um movimento organizado, planejado. Aí está o grande desafio para
todos, e onde começa a se desprender as
diferenças entre atitudes e realizações de uns e outros. O proativo age, mas
com cautela, apesar de agressivamente. Ele se arrisca mas com planos bem
elaborados. Não se debruça sobre o passado, mas aproveita todas as
oportunidades do presente com clareza e pé no chão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário