Certa vez fizeram um teste com uma criança:
_Eu tenho aqui na minha mão, 10 reais. Você pode ganhar agora. Mas se você aceitar uma atividade que vou fazer com você, poderá ganhar 100 reais. Mas tem que acertar as perguntas que vou lhe fazer.
O que a criança escolheu?
Agimos muitas vezes por emoção, quando precisamos usar a razão. Somos imediatistas, quando poderíamos esperar um pouco mais, observar, comparar. Julgar. Escolher.
É assim que se faz com depoimentos de pessoas. Quanto mais emotivo for o depoimento, melhor. Ainda mais quando lágrimas descem pelo rosto.
Uma lágrima bem explorada, faz milagres!
Um bom texto, boa imagem, depoimentos dirigidos, pode mudar a visão e o conceito sobre alguém. Pode fazer um terrorista parecer vítima e a vítima, terrorista.
Há muitas técnicas de manipulação para fazer as pessoas reagirem da maneira como o manipulador pretende: certa vez um pai perguntou ao filho se ele queria um bombom ou uma caixa. O filho respondeu que queria uma caixa e recebeu. Uma caixa vazia! O pai queria passar-lhe uma lição, mas de maneira prática, usando a técnica da manipulação, pois conhecia a tendência do filho e mostrá-lo um outro lado que precisava conhecer. O menino respondeu apressadamente, sem pensar. Mas convenhamos: será que o menino pensaria que o pai fosse capaz de dar a ele uma caixa de bombom vazia? A confiança furtou-lhe a reflexão. Agiu por impulso, pensando em si mesmo, diante do pai de quem não esperaria uma frustrante surpresa. Mas o menino aprendeu a pensar, a refletir, ao entender que uma oferta "tentadora" pode vir de uma pessoa de confiança.
O mercado do Marketing político cresce cada vez mais. Quem tem recursos para investir, consegue fazer uma excelente campanha para mexer com as emoções do povo, casando imagens, expressões e frases de efeito. Imagens de gente trabalhando; máquinas em funcionamento; rodovias; crianças felizes; hospitais de ótimas instalações, diferente do que se vê no dia a dia. As propagandas eleitorais não mostram a cara do povo de verdade, as cenas reais. Para prejudicar um candidato, os jornais publicam fotos com expressões raivosas de quem perdeu a razão, enquanto que de outros publicam imagens de trabalho, assinando papéis sorriso, cumprimentos.
_Eu tenho aqui na minha mão, 10 reais. Você pode ganhar agora. Mas se você aceitar uma atividade que vou fazer com você, poderá ganhar 100 reais. Mas tem que acertar as perguntas que vou lhe fazer.
O que a criança escolheu?
Agimos muitas vezes por emoção, quando precisamos usar a razão. Somos imediatistas, quando poderíamos esperar um pouco mais, observar, comparar. Julgar. Escolher.
É assim que se faz com depoimentos de pessoas. Quanto mais emotivo for o depoimento, melhor. Ainda mais quando lágrimas descem pelo rosto.
Uma lágrima bem explorada, faz milagres!
Um bom texto, boa imagem, depoimentos dirigidos, pode mudar a visão e o conceito sobre alguém. Pode fazer um terrorista parecer vítima e a vítima, terrorista.
Há muitas técnicas de manipulação para fazer as pessoas reagirem da maneira como o manipulador pretende: certa vez um pai perguntou ao filho se ele queria um bombom ou uma caixa. O filho respondeu que queria uma caixa e recebeu. Uma caixa vazia! O pai queria passar-lhe uma lição, mas de maneira prática, usando a técnica da manipulação, pois conhecia a tendência do filho e mostrá-lo um outro lado que precisava conhecer. O menino respondeu apressadamente, sem pensar. Mas convenhamos: será que o menino pensaria que o pai fosse capaz de dar a ele uma caixa de bombom vazia? A confiança furtou-lhe a reflexão. Agiu por impulso, pensando em si mesmo, diante do pai de quem não esperaria uma frustrante surpresa. Mas o menino aprendeu a pensar, a refletir, ao entender que uma oferta "tentadora" pode vir de uma pessoa de confiança.
O mercado do Marketing político cresce cada vez mais. Quem tem recursos para investir, consegue fazer uma excelente campanha para mexer com as emoções do povo, casando imagens, expressões e frases de efeito. Imagens de gente trabalhando; máquinas em funcionamento; rodovias; crianças felizes; hospitais de ótimas instalações, diferente do que se vê no dia a dia. As propagandas eleitorais não mostram a cara do povo de verdade, as cenas reais. Para prejudicar um candidato, os jornais publicam fotos com expressões raivosas de quem perdeu a razão, enquanto que de outros publicam imagens de trabalho, assinando papéis sorriso, cumprimentos.
Candidatos são "produtos" de marketing. O eleitor consome a melhor imagem, a melhor campanha, não a melhor
proposta, porque não tem discernimento do que seria melhor proposta, já que o que
importa é comida na mesa – considerando o analfabetismo funcional em nosso
país e a exploração da miséria da população. A massificação de peças com a utilização de empresas estatais como a
Petrobras e bancos públicos como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal -
com a assinatura do Governo -, algumas falando de futuro, de sonho, de
realização de projetos, etc, acabam se tornando elementos de manipulação, dando
maior vantagem ao governo que está no poder.
Penso que deveria haver mudança no projeto de campanha
eleitoral e a neutralidade política de empresas estatais divulgadas na mídia; a
utilização de atores e famosos em peças eleitorais, pois geram muita influência
para a escolha do eleitor.
O voto só será consciente com a verdade. Onde há manipulação
de um povo alienado e subjugado em seus direitos, não há voto consciente.
O candidato deveria aparecer falando de suas propostas, sem
ensaio, sem teleprompter de textos preparados por articuladores de campanha,
minuciosamente elaborado. O Marketing político vende um produto, não uma
proposta. Proposta não vende. Verdade não vende. As pessoas acostumaram com o que agrada aos olhos e as emoções.
Você já viu um candidato falar de suas propostas sem nenhum recurso técnico de imagens e textos? Todos assim teriam igualdade. A democracia tão exaltada começaria nas campanhas eleitorais, com tempo igual para todos e com os mesmos recursos. Não seria necessário financiamento de campanha, pois a utilização dos meios de comunicação em horário obrigatório estaria com espaço a disposição de todos.Um país que prega contra as diferenças e discriminação, poderia começar dando o exemplo em sua campanha. Pelo contrário, ainda existe a opressão dos grandes contra os pequenos; espaço na mídia não contempla de igual modo a todos os representantes. Como querem falar de democracia, se não há democratização nem nas campanhas eleitorais?
O povo continua sendo massa de manobra, alienado por poderes que dominam a mente. São orientados por psicólogos, especialistas em comportamento e cognição. Fazem testes, observações, analisam. Tudo para alcançarem o objetivo a que se propõe. Imagens, sons e cores. Conseguem pintar um quadro ideal, que parece satisfazer como se o ideal fosse a realidade. Fazer sonhar ainda é uma maneira fascinante de "prender" pessoas a promessas que não se cumprem. Tocar nos pontos frágeis de alguém, é estratégia tendenciosa de alcançá-lo. Infelizmente, essas técnicas são canalizadas de maneira sórdida, maliciosa, para favorecer as minorias que ainda querem ter o controle do poder sobre os demais.
Enquanto houver alienação dos fortes sobre os fracos; dos poderes dominantes sobre os dominados, jamais viveremos uma democracia. Jamais haverá quem vote consciente. Enquanto nos permitirmos comer o que querem nos dar; pensar o que querem que pensemos; fazer o que querem que façamos, continuaremos sendo escravos com liberdade vigiada.
Você já viu um candidato falar de suas propostas sem nenhum recurso técnico de imagens e textos? Todos assim teriam igualdade. A democracia tão exaltada começaria nas campanhas eleitorais, com tempo igual para todos e com os mesmos recursos. Não seria necessário financiamento de campanha, pois a utilização dos meios de comunicação em horário obrigatório estaria com espaço a disposição de todos.Um país que prega contra as diferenças e discriminação, poderia começar dando o exemplo em sua campanha. Pelo contrário, ainda existe a opressão dos grandes contra os pequenos; espaço na mídia não contempla de igual modo a todos os representantes. Como querem falar de democracia, se não há democratização nem nas campanhas eleitorais?
O povo continua sendo massa de manobra, alienado por poderes que dominam a mente. São orientados por psicólogos, especialistas em comportamento e cognição. Fazem testes, observações, analisam. Tudo para alcançarem o objetivo a que se propõe. Imagens, sons e cores. Conseguem pintar um quadro ideal, que parece satisfazer como se o ideal fosse a realidade. Fazer sonhar ainda é uma maneira fascinante de "prender" pessoas a promessas que não se cumprem. Tocar nos pontos frágeis de alguém, é estratégia tendenciosa de alcançá-lo. Infelizmente, essas técnicas são canalizadas de maneira sórdida, maliciosa, para favorecer as minorias que ainda querem ter o controle do poder sobre os demais.
Enquanto houver alienação dos fortes sobre os fracos; dos poderes dominantes sobre os dominados, jamais viveremos uma democracia. Jamais haverá quem vote consciente. Enquanto nos permitirmos comer o que querem nos dar; pensar o que querem que pensemos; fazer o que querem que façamos, continuaremos sendo escravos com liberdade vigiada.